Denarium é acusado de usar a máquina pública para obter vantagens eleitorais, incluindo o uso eleitoral dos programas sociais “Cesta da Família” e “Morar Melhor”
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O processo de cassação do governador de Roraima, Antônio Denarium (PP), completa dez meses parado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no próximo dia 20 de junho. Denarium foi cassado quatro vezes pelo Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022 — um recorde que supera a inelegibilidade dupla do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Denarium é acusado de usar a máquina pública para obter vantagens eleitorais, incluindo o uso eleitoral dos programas sociais “Cesta da Família” e “Morar Melhor”. O julgamento dos recursos, porém, está suspenso desde que o processo foi retirado da pauta do TSE.
Segundo a Revista Veja, além das acusações eleitorais, Denarium enfrenta suspeitas de envolvimento com grilagem de terras, favorecimento do garimpo ilegal e o extermínio de populações indígenas em Roraima, denúncias que ele nega.
No fim de 2024, o líder indígena Yanomami Davi Kopenawa entregou uma carta à ministra Cármen Lúcia denunciando o colapso humanitário e ambiental na região, citando crimes como garimpo ilegal, desmatamento, contaminação dos rios, tráfico de drogas e armas, e assassinatos de indígenas — muitos ligados a agentes públicos e pessoas próximas ao governador.
O Ministério Público Federal instaurou inquérito para investigar as declarações do governador que, em entrevista, afirmou que os indígenas “têm que se aculturar e não podem mais ficar no meio da mata, parecendo bicho”, fala considerada com potencial discriminatório.
A Hutukara Associação Yanomami repudiou as declarações e considera Denarium “cúmplice da tragédia” pela sua postura e por sancionar leis que favorecem o garimpo em terras indígenas e enfraquecem a fiscalização.
O julgamento de dois dos quatro processos contra Denarium e seu vice Edilson Damião teve início em agosto de 2024, mas foi suspenso logo após a leitura do relatório da ministra Izabel Gallotti, sem nova data para continuidade.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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