“Junior Hekurari não é presidente daquela região, nem deveria estar fazendo as denúncias, porque ele tá falando tudo errado”, comenta indígena
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Nos últimos dias diversos ataques e corpos encontrados em território Yanomami gerou polêmica no estado de Roraima. Um grupo ministerial foi enviado ao estado para apurar os fatos e após essa visita os indígenas da etnia Xirixana repudiaram as afirmações publicadas nas redes sociais do presidente da associação Urihi, Júnior Hekurari.
“O presidente do Condisi (Conselho Distritais de Saúde Indígena) nunca visitou essa comunidade e nenhuma outra comunidade do rio mucajai, eu sou o Presidente daquela região, ele não deveria está fazendo as denúncias porque ele está falando tudo errado”, afirma Gerson Xirixana, presidente da associação Ninam.
As críticas são por conta do pronunciamento de hekurari sobre os ataques que aconteceram no último sábado (29), na região do Uxiú que deixou dois indígenas baleados e o agente de saúde, Ilson Xirixana, morto.
“Junior Hekurari não acompanha nada sobre o povo xirixana, nós que fazemos isso […] ele quer usar esse fato pra ficar aparecendo na televisão, mas ele não fala por nós”, o presidente da Ninam comenta ainda que Hekurari não respeita “ele não respeita nossa autonomia com nosso povo. Eu respeito toda região dele, nunca fui falar nada que acontece na casa dele, eu penso assim”.
Ainda segundo a liderança Xirixana, os membros do governo federal não conversaram com a etnia sobre o ocorrido “eu não sei porque os ministros não procurou os verdadeiros representantes dos xirixana, isso eu não acho certo. A Funai comunicou outra associação que não nos representa”.
O presidente da Ninam conta também que grupo ministerial composto pelas ministras dos povos indígenas, meio ambiente, saúde e a presidente da Funai não visitaram o território, “recebemos as informações dos parente da comunidade atacada, e fizemos uma nota informando isso. Alguns ministros estiveram aqui, mas eles não visitaram a comunidade, só voaram por cima”.
Questionado pela equipe do site o poder, Júnior Hekurari disse que acompanha a etnia Xirixana, mas não soube informar quais ações que a comunidade recebe.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) retomou as atividades nesta terça-feira, 21, mas adiou para quarta-feira, 22, o julgamento de dois casos de suposta inelegibilidade envolvendo os prefeitos eleitos de Santa Isabel do Rio Negro e Envira.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) determinou o bloqueio cautelar dos bens do ex-prefeito de Borba, Simão Peixoto Lima, por seis meses, visando garantir o ressarcimento de danos relacionados a contratos suspeitos. A decisão foi publicada nesta terça-feira (21).
David Reis (Avante), presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), assinou um documento dispensando a licitação para a contratação da empresa LS Serviços de Organização de Eventos Ltda, de forma emergencial publicada no Diário Oficial Eletrônico Legislativo Municipal, na edição de terça-feira (21). De acordo com a publicação o contrato foi firmado por 12 meses, com o valor de R$ 1.541.102,54.
A 3ª Promotoria de Justiça de Manacapuru instaurou um inquérito para investigar possíveis irregularidades na contratação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE), além do descumprimento do piso salarial das categorias.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve a decisão que obriga o ex-prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante, a entregar documentos sobre a transição de governo após denúncia de irregularidades apresentada por Willian Menezes. A decisão, conduzida pelo conselheiro Júlio Assis Pinheiro, prevê penalidades em caso de descumprimento.
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