A investigação, conduzida pela 1ª Promotoria de Justiça do município, tem como foco a atuação da Secretaria Municipal de Tributos, durante a gestão da prefeita Valcileia Maciel (MDB)
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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) instaurou um procedimento preparatório para investigar possíveis ilegalidades na emissão de alvarás de funcionamento para bares, lanchonetes e estabelecimentos similares pela Prefeitura de Manacapuru. A investigação, conduzida pela 1ª Promotoria de Justiça do município, tem como foco a atuação da Secretaria Municipal de Tributos, durante a gestão da prefeita Valcileia Maciel (MDB).
A apuração foi motivada por informações apresentadas pelo Comando da Polícia Militar local, em reunião realizada no dia 25 de abril. Segundo o MP, a denúncia aponta que o secretário de Tributos estaria expedindo alvarás sem exigência de documentação básica, sem realização de vistorias técnicas e em desrespeito às normas de vigilância sanitária, segurança e ordenamento urbano.
A promotora de Justiça Tânia Maria de Azevedo Feitosa, responsável pelo caso, afirmou que os fatos investigados podem configurar crimes como prevaricação e advocacia administrativa. “De posse dessas informações, de que não é exigida documentação mínima nem é feita inspeção, instauramos esse procedimento preparatório. Em um primeiro momento, estou pedindo para que a prefeitura mande cópias de todos os procedimentos de emissão de alvarás, de 2023 até a presente data”, declarou.
De acordo com a legislação, a concessão de alvarás exige apresentação de documentos como CNPJ, inscrição municipal, licença sanitária, Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e comprovante de pagamento de taxas. No entanto, denúncias indicam que os alvarás estariam sendo liberados de forma indiscriminada.
Outro ponto em análise pelo MP é o suposto descumprimento da Lei Municipal nº 287/2014, que estabelece horários para o funcionamento de bares: até 0h nos dias úteis e até 2h da manhã em fins de semana e feriados. Conforme fiscais, os alvarás têm permitido funcionamento até as 4h, inclusive em áreas residenciais, sem fiscalização ambiental e com som alto, o que tem gerado queixas da população.
Entre as primeiras medidas adotadas pelo Ministério Público estão:
Solicitar à Prefeitura cópias dos processos de emissão de alvarás de janeiro de 2023 a abril de 2025;
Requisitar informações às secretarias municipais de Saúde, Meio Ambiente e Obras sobre vistorias e laudos técnicos;
Solicitar ao Corpo de Bombeiros os AVCBs emitidos no período;
Requerer à Vigilância Sanitária a relação de licenças emitidas para bares e similares.
A portaria de instauração já foi assinada pela promotora Tânia Feitosa e estabeleceu o prazo de dez dias úteis para que o secretário de Tributos apresente esclarecimentos e os documentos solicitados.
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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
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