A nova gestão de Igor Normando enfrentou um passivo herdado da administração anterior, com destaque para dívidas com fornecedores e serviços essenciais
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A Prefeitura de Belém, sob a gestão do prefeito Igor Normando, revelou nesta segunda-feira (24) um balanço detalhado das dívidas deixadas pela administração anterior de Edmilson Rodrigues. O passivo da Secretaria de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel) soma R$ 284 milhões, sendo que a maior parte, 79%, está relacionada aos contratos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
A secretária da Sezel, Thayta Martins, explicou que a gestão está tratando judicialmente uma dívida de R$ 96 milhões com a empresa Ciclus, responsável pela limpeza urbana. A nova administração já conseguiu quitar R$ 32 milhões desse montante, com um cronograma de pagamento em andamento. A continuidade dos serviços essenciais, como limpeza e operação tapa-buracos, foi garantida, apesar dos desafios financeiros.
A secretária também destacou que estão sendo feitas tratativas para a prorrogação do uso do Aterro Sanitário de Marituba, cuja capacidade atende à demanda de resíduos até o terceiro trimestre de 2025, além de buscar alternativas com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente. A Sezel segue também trabalhando para ampliar as equipes da operação tapa-buracos, visando melhorar o atendimento à população.
Thayta Martins pediu paciência à população enquanto a gestão organiza o pagamento das dívidas e as soluções necessárias para superar as dificuldades financeiras herdadas.
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A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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