Justiça do Amazonas acolhe ação do MP e aplica sanções por uso de recursos públicos em eventos privados
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O ex-prefeito de Novo Airão, Frederico Júnior, foi condenado por improbidade administrativa, conforme decisão da Justiça do Amazonas, após processo movido pelo Ministério Público do Estado (MP-AM). A sentença foi assinada pelo juiz Marco Aurélio Plazzi Palis.
De acordo com a ação, investigações apontaram que o ex-gestor contratou serviços sem licitação e utilizou recursos públicos em eventos de caráter privado, entre eles o aniversário da esposa, Márcia Silveira. Segundo o MP, os serviços incluíam sonorização, palco, iluminação e banheiros químicos, prestados por Marcos Paulo Pereira Lima, contratado informalmente.
O juiz considerou que houve desvio de finalidade, enriquecimento ilícito e dano ao erário. Como penalidade, Frederico Júnior teve os direitos políticos suspensos por cinco anos, foi condenado ao pagamento de multa civil equivalente a dez vezes o valor da última remuneração como prefeito e ficou proibido de contratar com o Poder Público ou receber benefícios fiscais por igual período.
O prestador de serviços envolvido declarou à Justiça que os contratos não foram formalizados por meio de licitação e que os pagamentos ocorriam em espécie, por meio de requisições de combustível ou depósitos em contas de terceiros. Ele também afirmou que os serviços eram determinados pela Secretaria Municipal de Cultura e frequentemente executados em eventos com finalidade não institucional.
Nos autos, também foram citadas festas realizadas na localidade turística “Encanto do Boto”, atribuídas a terceiros, e outros eventos considerados de natureza privada.
A decisão judicial apontou que as provas reunidas — testemunhais e documentais — foram suficientes para comprovar os atos de improbidade, segundo os critérios estabelecidos pela Lei nº 8.429/92, que trata da responsabilização de agentes públicos por condutas contrárias aos princípios da administração pública. Ainda cabe recurso da decisão.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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