Documento aponta possíveis ilegalidades no credenciamento de serviços médicos especializados; Tribunal analisa pedido de suspensão imediata do processo
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O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A representação foi acolhida pelo presidente do TCE-AM, conselheiro Érico Desterro, e encaminhada ao relator do processo para análise do pedido de suspensão imediata do edital, conforme consta no Despacho nº 650/2025-GP publicado no Diário Oficial Eletrônico do tribunal nesta quarta-feira (14).
No documento, a denunciante solicita que o edital seja suspenso preventivamente até que as supostas ilegalidades sejam apuradas. A medida cautelar visa evitar danos ao erário e garantir a lisura do processo administrativo.
Segundo o despacho, a representação cumpre os requisitos previstos na Resolução nº 04/2002 do TCE-AM, incluindo a legitimidade da denunciante, que apresentou o pedido de forma fundamentada e com a devida identificação. A medida está amparada também pela Lei de Licitações e pelas normas da Corte de Contas, que autorizam a atuação preventiva em casos que indiquem possível lesão ao interesse público.
Com a admissibilidade da representação, o TCE determinou a publicação do despacho, o envio do documento à representante e a remessa dos autos ao relator, que decidirá sobre o deferimento ou não da medida cautelar.
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Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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