Comercial CJ recebeu quase R$ 2,6 milhões para fornecer materiais diversos; empresa é do ramo alimentício
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Três empresários amazonenses foram presos pela Polícia Federal (PF) no mês passado, em Brasília, transportando mais de R$ 1,2 milhão em espécie. De acordo com a PF, o dinheiro estava em malas e foi apreendido durante uma fiscalização de rotina. Os empresários informaram que os valores seriam usados para pagamento de dívidas e compra de insumos em Goiás, mas não apresentaram documentação que detalhasse fornecedores ou credores.
Os presos foram identificados como César Albuquerque, Erick Pinto Saraiva e Vagner Santos Moitinho. Um dos investigados, César Albuquerque, é sócio da empresa Comercial CJ, que tem como atividade principal o comércio de alimentos.
Segundo dados públicos, a Comercial CJ foi contratada pela Prefeitura de Coari, administrada por Adail Filho, para fornecer materiais como bolsas, bonés, tecidos, chapéus, botas de couro, capas de chuva, guarda-sóis e tênis unissex. O contrato tem valor de R$ 2.596.830,00.
A empresa não possui, em seu registro principal, atividades relacionadas à produção ou comercialização dos itens descritos no contrato. Informações da Receita Federal indicam que a empresa também já esteve vinculada a outros tipos de serviços, como funerários. Não há registros anteriores de fornecimento dos mesmos produtos por parte da empresa.
A Polícia Federal informou que investiga a origem do dinheiro apreendido e apura se há relação com contratos públicos em municípios do Amazonas. O caso também deve ser acompanhado por órgãos de controle e fiscalização. Os empresários permanecem presos e as investigações seguem em andamento.
Na Câmara Municipal de Coari, vereadores da oposição anunciaram que vão requisitar documentos relacionados ao contrato com a Comercial CJ. O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) também poderá ser acionado.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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