De acordo com dados do Portal da Transparência, as ONGs receberam, este ano, impressionantes R$315,5 milhões, representando 17% de todos os contratos e pagamentos realizados pelo Ministério do Meio Ambiente, liderado por Marina Silva
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O Brasil enfrenta uma das mais severas temporadas de incêndios em duas décadas, levantando questões urgentes sobre a gestão de recursos destinados ao combate às chamas e à proteção ambiental. Enquanto o cenário se agrava, algumas organizações não governamentais (ONGs) estão no centro de uma controvérsia, com relatos de que se beneficiam significativamente de repasses governamentais.
De acordo com dados do Portal da Transparência, as ONGs receberam, este ano, impressionantes R$315,5 milhões, representando 17% de todos os contratos e pagamentos realizados pelo Ministério do Meio Ambiente, liderado por Marina Silva. Esse montante ultrapassa o orçamento somado de órgãos governamentais essenciais, como Ibama, Funai e Embrapa, que juntos receberam R$157,5 milhões. Essa discrepância levanta questionamentos sobre a eficácia do uso dos recursos e o verdadeiro impacto das ações dessas organizações.
A CPI das ONGs, que investigou o uso de verbas públicas, lançou uma sombra sobre a transparência e a responsabilidade dessas entidades. O que se observa é um cenário em que algumas ONGs parecem priorizar a captação de recursos, muitas vezes à frente do próprio combate aos incêndios que devastam florestas e ecossistemas. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (ONG Fest), por exemplo, lidera a lista com um total de R$16,5 milhões recebidos, superando até mesmo os repasses destinados a municípios, como Imperatriz (MA), que recebeu R$14,1 milhões.
A aparente falta de queixas por parte das ONGs em relação aos incêndios pode ser vista como um indicativo de que suas prioridades não estão alinhadas com os interesses da preservação ambiental. O foco em obter recursos parece eclipsar a urgência de ações efetivas e a responsabilidade social que essas instituições deveriam promover.
O procurador-geral do MPAM, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, foi condecorado pelo Grupo Ser Educacional em homenagem aos 30 anos da Uninorte. Junto a 19 autoridades, ele foi reconhecido por suas contribuições à educação. Alberto dedicou a homenagem aos membros do MPAM, destacando o compromisso da instituição com a defesa da ordem jurídica e da educação.
Nesta semana, o Comitê de Defesa da Amazônia (Condefesa) foi criado na FIEAM em Manaus, com o objetivo de integrar a indústria de defesa da região às Forças Armadas. Focado em temas como segurança cibernética e tecnologias sustentáveis, o Condefesa visa promover o diálogo entre setores e gerar empregos. Sua estrutura inclui um presidente, um vice, um diretor-executivo e conselheiros civis e militares.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) anunciou a criação do Comitê de Enfrentamento às Queimadas no Controle Externo, durante a 33ª Sessão Ordinária. Aprovada por unanimidade, a iniciativa visa intensificar o controle e combate às queimadas no Amazonas, especialmente na seca. O comitê, composto por seis membros, avaliará a eficiência de programas ambientais e promoverá ações integradas entre estado e municípios para aprimorar as políticas de combate às queimadas e monitorar a legislação ambiental.
Uma carreata em Coari, chamada “Carreata da Gratidão”, mobilizou cerca de 30 mil pessoas, incluindo 12 mil motocicletas e diversos carros de passeio. O evento, que durou aproximadamente duas horas, percorreu dez bairros da cidade e teve a presença de Adail Pinheiro, seu filho Emanoel (candidato a vice-prefeito), do deputado federal Adail Filho, do atual prefeito Keitton Pinheiro, além de vereadores e outras autoridades locais. A mobilização ocorreu após o registro de candidatura de Adail Pinheiro ser deferido.
O TRE-AM rejeitou o registro de candidatura de Marquinhos Macil (MDB) para a eleição de prefeito de Apuí, impedindo-o de concorrer. A decisão, tomada em 12 de setembro, baseou-se em irregularidades nas contas de sua gestão e condenação por improbidade administrativa, conforme impugnações apresentadas pelo MP eleitoral, pelo PL e por um candidato a vereador.
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