De acordo com dados do Portal da Transparência, as ONGs receberam, este ano, impressionantes R$315,5 milhões, representando 17% de todos os contratos e pagamentos realizados pelo Ministério do Meio Ambiente, liderado por Marina Silva
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O Brasil enfrenta uma das mais severas temporadas de incêndios em duas décadas, levantando questões urgentes sobre a gestão de recursos destinados ao combate às chamas e à proteção ambiental. Enquanto o cenário se agrava, algumas organizações não governamentais (ONGs) estão no centro de uma controvérsia, com relatos de que se beneficiam significativamente de repasses governamentais.
De acordo com dados do Portal da Transparência, as ONGs receberam, este ano, impressionantes R$315,5 milhões, representando 17% de todos os contratos e pagamentos realizados pelo Ministério do Meio Ambiente, liderado por Marina Silva. Esse montante ultrapassa o orçamento somado de órgãos governamentais essenciais, como Ibama, Funai e Embrapa, que juntos receberam R$157,5 milhões. Essa discrepância levanta questionamentos sobre a eficácia do uso dos recursos e o verdadeiro impacto das ações dessas organizações.
A CPI das ONGs, que investigou o uso de verbas públicas, lançou uma sombra sobre a transparência e a responsabilidade dessas entidades. O que se observa é um cenário em que algumas ONGs parecem priorizar a captação de recursos, muitas vezes à frente do próprio combate aos incêndios que devastam florestas e ecossistemas. A Fundação Espírito-santense de Tecnologia (ONG Fest), por exemplo, lidera a lista com um total de R$16,5 milhões recebidos, superando até mesmo os repasses destinados a municípios, como Imperatriz (MA), que recebeu R$14,1 milhões.
A aparente falta de queixas por parte das ONGs em relação aos incêndios pode ser vista como um indicativo de que suas prioridades não estão alinhadas com os interesses da preservação ambiental. O foco em obter recursos parece eclipsar a urgência de ações efetivas e a responsabilidade social que essas instituições deveriam promover.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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