O programa ‘Conversa Política’, que teve como entrevistado o superintendente da Suframa, general Algacir Antônio Polsin, foi ar neste domingo (28)
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Manaus | AM
“Naturalmente que o cargo é cobiçado, mas nunca me senti ameaçado”, respondeu o superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), general Algacir Antônio Polsin, durante entrevista ao programa ‘Conversa Política’, com Álvaro Corado, ao ser questionado sobre sua possível substituição no comando da autarquia. No programa, que foi ao ar neste domingo (29), o general também fez uma análise de sua gestão, desenvolvimento sustentável e projetos futuros para a autarquia.
“Tive o apoio integral de todos os atores, e até hoje não tive ingerência política dentro da Suframa. Com relação ao cargo, não me cabe ficar questionando isso, não me sinto ameaçado, mas estou aqui para cumprir missão. A hora que o presidente da República (Jair Bolsonaro) considerar que cumpri minha missão, o cargo está à disposição. Minha resposta foi apresentar trabalho até ano que vem. Nossa resposta é mais trabalho, tirando ‘buchicho’ de jornal, não houve qualquer outro indicativo. Todos demonstraram apoio a minha gestão. E a sinergia de todos os atores foi o que trouxe resultado”, comentou o general.
Polsin contou que a experiência adquirida enquanto trabalhou na região, quando esteve Exército Brasileiro (EB), ajudou a adquirir conhecimento das mazelas, das distâncias, das dificuldades logísticas e das dificuldades da população. E esse processo ajudou a ter uma visão macro quando se fala de Suframa, que é uma autarquia federal, vinculado ao Ministério da Economia.
“As Forças Armadas fazem parte do desenvolvimento da Amazônia. Da mesma maneira que a Suframa. O foco maior é o desenvolvimento, mas anexo ao desenvolvimento também vem a proteção. Uma consequência positiva do Polo Industrial de Manaus (PIM) é a contribuição da manutenção da floresta em pé. Nós vemos o Estado do Amazonas com 90%”, exemplificou ele.
De acordo com o superintendente, é preciso aliar o desenvolvimento sustentável, com a melhoria da qualidade de vida da população e a conservação da floresta. Polsin entende que o modelo atual da indústria no Amazonas é adequado para nossa região e defende a não substituição do modo PIM.
“Nós temos que buscar complementariedade, buscando outros vetores econômicos, buscando diversificar as indústrias do polo. Nós temos que acompanhar a evolução do mundo, essa versatilidade. Aí entra como muito importante a bioeconomia. Nós buscamos tirar proveito desse diferencial competitivo que nós temos aqui de todo nosso ecossistema. E a Suframa tem buscado contribuir nesse sistema”, disse.
Para manter e incentivar esse desenvolvimento, a autarquia tem buscado permitir benefício fiscal para empresas que fazem beneficiamento de matéria-prima regional de origem vegetal ou agrícola, em toda a Amazônia Ocidental. Da mesma forma, vem incentivando que os Recursos de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação, frutos da Lei de Informática, de faturamento das indústrias que fazem o uso desse tipo de produto.
Pandemia
Questionado se a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) afetou o Polo Industrial Manaus, Polsin respondeu que nesse período “a Suframa teve 37 projetos de implantação e apenas sete saíram das empresas que deixaram o polo”. “E as sete que saíram foi por decisão estratégica da empresa. As medidas econômicas e a decisão política do Governo Federal, contribuíram para a manutenção do poder de compra. Muita gente teve que comprar ar-condicionado, notebook, motocicleta, etc. Mudanças de hábitos também contribuíram para que aumentasse a demanda”.
De acordo com o superintendente, este ano, o faturamento do polo, até agora, foi de R$ 116 bilhões, e até o final do ano, esse faturamento pode chegar entre R$ 140 ou R$ 145 bilhões. O valor é 40% a mais do que ano de 2020 e também do que em 2019. “Nosso modelo está atravessando com sucesso esse período de pandemia”.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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