PAÍS | O engajamento de jovens de 16 e 17 anos é o mais baixo já registrado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Até o fim de janeiro, 731 mil cidadãos dessa faixa etária, para a qual o voto é facultativo, tinham se cadastrado como eleitores. Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) indicam que 2022 registrou 1.051.000 […]
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PAÍS | O engajamento de jovens de 16 e 17 anos é o mais baixo já registrado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Até o fim de janeiro, 731 mil cidadãos dessa faixa etária, para a qual o voto é facultativo, tinham se cadastrado como eleitores.
Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) indicam que 2022 registrou 1.051.000 jovens, entre 16 e 17 anos, com título de eleitor até março -é o menor número de adolescentes aptos a votar em 20 anos. Em 2002, o país tinha 2.218.000 pessoas nessa faixa etária.
Embora o número de títulos tenha diminuído, a participação desse público nas urnas nas eleições de 2014 e 2018 foi em média de 80%.
No ano passado, o TSE lançou nova campanha, no rádio e na TV, de vídeos protagonizados por atores de aparência juvenil com mensagens de estímulo à participação nas eleições. Também explorou redes sociais e plataformas de áudio. O empenho do tribunal, contudo, não bastou para superar fatores estruturais que, segundo analistas, têm afastado os jovens das urnas.
Questões como envelhecimento de líderes partidários, desconfiança no sistema político e falta de perspectiva de emprego e renda são apontadas como causas do encolhimento do voto jovem. Para o cientista político da USP José Álvaro Moisés, a retórica de deslegitimação da política, usada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros candidatos em 2018, reforçou essa tendência. “Jovens nessa idade estão na fase de serem atraídos para a política. Justamente no momento em que são convocados pelas instituições a participar, os discursos antipolítica os afastam.”
Moisés citou, ainda, a polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como fator limitante neste ano. “A polarização tira opções inovadoras e impõe a repetição daquilo que já ocorreu com o País. São dois personagens muito conhecidos e considerados velhos na política. Lula teve dois mandatos e apoiou dois da Dilma (Rousseff). Os resultados, sobretudo do ponto de vista econômico e do emprego, foram negativos. Ficou uma imagem ruim.”
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
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