Bolsonaro é apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como figura central de uma organização criminosa que teria atuado para romper a ordem democrática e evitar a posse do presidente eleito
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O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (10) que “não procede” a acusação de que teria participado de uma suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022. A declaração foi dada durante interrogatório conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro é apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como figura central de uma organização criminosa que teria atuado para romper a ordem democrática e evitar a posse do presidente eleito. Ele é um dos oito réus que compõem o chamado “núcleo crucial” do processo.
Questionado diretamente pelo ministro relator se a denúncia apresentada pela PGR procedia, o ex-presidente respondeu de forma sucinta:
“Não procede a acusação, Excelência.”
A oitiva de Bolsonaro ocorre no segundo dia de depoimentos presenciais no STF. O julgamento começou na segunda-feira (9) com os interrogatórios de outros acusados, entre eles o general Braga Netto. O ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal, ouvirá os réus entre os dias 9 e 13 de junho, na sala da Primeira Turma da Corte. As sessões são transmitidas ao vivo pela TV Justiça.
Segundo a PGR, o grupo atuou para “subverter a ordem democrática” e buscou “impedir, por meio de golpe de Estado, a posse do presidente legitimamente eleito”. Entre os elementos reunidos pelos investigadores estão mensagens trocadas entre aliados, atas de reuniões e documentos que, segundo a denúncia, evidenciam ações coordenadas com esse objetivo.
A expectativa é de que os depoimentos ajudem a esclarecer a dinâmica da suposta trama golpista e o nível de envolvimento de cada integrante. Após os interrogatórios, o STF dará continuidade à análise das provas e dos pedidos apresentados pelas defesas dos acusados.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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