Ex-ministro de Bolsonaro (PL) teve depoimento à PF adiado nesta segunda-feira (24), após defesa alegar “estado de saúde delicado”
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PAÍS
Preso desde o último dia 14 de janeiro em um Batalhão de Polícia Militar na região do Guará, no Distrito Federal, o ex-ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, estaria com agravamento do quadro depressivo. Segundo o jornal O Globo, um laudo médico feito por um profissional de saúde do governo do DF aponta que o ex-ministro, teve “piora significativa” do quadro psiquiátrico.
“Houve piora significativa do estado geral do paciente, com perda de peso, mais ou menos dez quilos, aumento da frequência e intensidade das crises de ansiedade seguidas de crises de choro e nervosismo intenso acompanhada de preocupação intensa em relação às suas filhas menores”, diz o laudo.
O médico relata ainda queixas apresentadas por Torres nos últimos meses, entra elas “sensação de desconforto e angústia física, pressão na cabeça associada a sintomas psíquicos como nervosismo, pensamentos ruins”, além de “episódios de medo de insegurança relacionada a familiares”.
De acordo o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), a comitiva parlamentar composta 30 membros aguarda o aval da defesa de Torres para protocolar o pedido de visita junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Depoimento adiado
Nesta segunda-feira (24), a Polícia Federal (PF) adiou o depoimento do ex-ministro da Justiça, que estava marcado para às 14h, após advogados de defesa pedirem o adiamento “em função do seu estado de saúde delicado”. A solicitação foi aceita pela PF e uma nova data ainda deve ser divulgada.
Prisão mantida
No último dia 20, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva de Anderson Torres. O ministro negou pedido de revogação da prisão preventiva apresentado pela defesa no Inquérito (Inq) 4923, que investiga a responsabilidade de autoridades nos delitos ocorridos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. À época, Torres atuava como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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