A juíza substituta da 9ª Vara Cível, Raffaela Cassia de Sousa, negou o pedido de habeas corpus feito pelo MPF e indeferiu a suspensão de operação da PM na região
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Manaus | AM
Ao denunciar supostos abusos policiais, o Ministério Público Federal do Amazonas (MPF-AM) acionou a Justiça Federal pedindo salvo conduto para um dos suspeitos de envolvimento na morte de dois policiais militares na região do Rio Abacaxis, no dia 3 deste mês. O pedido do MPF, que citou “potenciais abusos de policiais militares”, foi feito com base em relatos do próprio suspeito de participação no duplo homicídio, o líder comunitário Natanael Campos da Silva.
Natanael é presidente da Associação Nova Esperança do Rio Abacaxis (Anera), que, de acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), age ilegalmente na localidade, utilizando arma de fogo em abordagens clandestinas a embarcações. Conforme a AGU, ao realizar “atividade de monitoramento e abordagem a embarcações”, a Anera vai contra a lei, “pois o ato ilícito “consiste em poder de polícia, o que só pode ser exercido pelo Estado”.
A juíza substituta da 9ª Vara Cível, Raffaela Cassia de Sousa, negou o pedido de habeas corpus feito pelo MPF. Na decisão, a juíza afirma que apesar de o Ministério Público não ter escrito o termo habeas corpus no pedido, “o nome dado à pretensão não desnatura a natureza do pedido de salvo conduto”, o que não é competência da vara cível.
Na mesma decisão, a juíza também indeferiu pedido da Defensoria Pública da União (DPU), que queria a suspensão de operação da Polícia Militar na região do Rio Abacaxis. Como a DPU devia saber, a competência para esta matéria é do judiciário estadual.
Na ação, o Ministério Público Federal (MPF-AM) pediu que a Polícia Federal apure “os supostos atos ilícitos praticados na Região do Rio Abacaxis” na operação deflagrada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM).
De acordo com a AGU, não compete à Polícia Federal fazer o controle externo da Polícia estadual e, na verdade, a atuação da PF na área deveria ocorrer em conjunto com o efetivo do Estado para localizar responsáveis pelas mortes dos militares e para repressão ao tráfico de drogas e outros delitos. Segundo a AGU, os únicos crimes no local, por ora, são o” assassinato de policiais, tentativa de homicídio, cultivo de planta do gênero cannabis”.
Na decisão, a juíza Raffaela Sousa disse que o pedido não é competência do juízo cível, e afirmou que o próprio Ministério Público tem poderes investigatórios, “de forma que essa medida (investigação) pode ser por ele adotada”.
A Polícia Civil do Amazonas deflagrou, nesta segunda-feira (17), operação para prender membros de uma organização criminosa pela participação no duplo homicídio de policiais militares da Companhia de Operações Especiais (COE).
Entre os presos está o presidente da Anera, que comandava abordagem armada às embarcações locais e, no dia do duplo homicídio, repassou informações sobre os policiais para Bacurau.
Segundo o delegado Cícero Túlio, que coordena as investigações sobre os crimes na região, testemunhas relataram a atividade criminosa exercida pelo grupo no local, que além do cultivo de entorpecente, andavam ostensivamente armados e saqueavam embarcações.
Confira a íntegra da decisão:
O procurador-geral do MPAM, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, foi condecorado pelo Grupo Ser Educacional em homenagem aos 30 anos da Uninorte. Junto a 19 autoridades, ele foi reconhecido por suas contribuições à educação. Alberto dedicou a homenagem aos membros do MPAM, destacando o compromisso da instituição com a defesa da ordem jurídica e da educação.
Nesta semana, o Comitê de Defesa da Amazônia (Condefesa) foi criado na FIEAM em Manaus, com o objetivo de integrar a indústria de defesa da região às Forças Armadas. Focado em temas como segurança cibernética e tecnologias sustentáveis, o Condefesa visa promover o diálogo entre setores e gerar empregos. Sua estrutura inclui um presidente, um vice, um diretor-executivo e conselheiros civis e militares.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) anunciou a criação do Comitê de Enfrentamento às Queimadas no Controle Externo, durante a 33ª Sessão Ordinária. Aprovada por unanimidade, a iniciativa visa intensificar o controle e combate às queimadas no Amazonas, especialmente na seca. O comitê, composto por seis membros, avaliará a eficiência de programas ambientais e promoverá ações integradas entre estado e municípios para aprimorar as políticas de combate às queimadas e monitorar a legislação ambiental.
Uma carreata em Coari, chamada “Carreata da Gratidão”, mobilizou cerca de 30 mil pessoas, incluindo 12 mil motocicletas e diversos carros de passeio. O evento, que durou aproximadamente duas horas, percorreu dez bairros da cidade e teve a presença de Adail Pinheiro, seu filho Emanoel (candidato a vice-prefeito), do deputado federal Adail Filho, do atual prefeito Keitton Pinheiro, além de vereadores e outras autoridades locais. A mobilização ocorreu após o registro de candidatura de Adail Pinheiro ser deferido.
O TRE-AM rejeitou o registro de candidatura de Marquinhos Macil (MDB) para a eleição de prefeito de Apuí, impedindo-o de concorrer. A decisão, tomada em 12 de setembro, baseou-se em irregularidades nas contas de sua gestão e condenação por improbidade administrativa, conforme impugnações apresentadas pelo MP eleitoral, pelo PL e por um candidato a vereador.
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