Movimentação acontece após rejeição de impugnação por juíza eleitoral e faltando uma semana para as eleições em Coari
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O MPE (Ministério Público Eleitoral do Amazonas) recorreu, neste domingo (29/9), pela segunda vez contra a decisão que aceitou o registro de candidatura do ex-prefeito de Coari Adail Pinheiro (Republicanos), que tenta retornar ao cargo após dez anos.
Em agosto, o promotor eleitoral Bruno Escorcio Cerqueira Barros impugnou o pedido de registro de candidatura de Adail Pinheiro, ex-prefeito de Coari, com base em uma condenação criminal relacionada a crimes contra a vida e a dignidade sexual. No entanto, a contestação do Ministério Público Eleitoral (MPE) foi rejeitada pela juíza Dinah Câmara Fernandes Abrahão, da 8ª Zona Eleitoral do Amazonas, no dia 16 de setembro. Ela considerou as decisões provisórias de diferentes tribunais que suspenderam sentenças que poderiam impedir Adail de participar das eleições.
Após essa decisão, o MPE apresentou um recurso pedindo que a própria juíza revisasse sua decisão, mas no dia 26 de setembro, a juíza manteve válida a candidatura de Adail Pinheiro. Agora, o MPE levou o caso ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), buscando cassar a decisão de Dinah.
No recurso apresentado neste domingo (29), o promotor eleitoral Bruno Barros argumenta que a sentença da juíza contraria os precedentes dos Tribunais Superiores. Barros defende que Adail Pinheiro está com seus direitos políticos suspensos até 18 de outubro de 2024 devido à condenação criminal, o que o impediria de disputar as eleições.
A movimentação do MPE acontece a uma semana do pleito. No próximo domingo (6), os eleitores de Coari, município com cerca de 51.690 eleitores, segundo o TRE-AM, irão às urnas para escolher entre quatro candidatos quem governará a cidade até 2028. Coari, conhecida como a “terra do gás”, possui uma receita anual de aproximadamente R$ 466 milhões.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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