Investigação apura possíveis irregularidades e superfaturamento em contratos de obras públicas e locação de imóvel em escolas municipais de Envira (AM)
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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) instaurou um Inquérito Civil para apurar indícios de superfaturamento na execução de obras públicas em escolas municipais do município de Envira, interior do estado. A medida foi publicada oficialmente em portaria assinada pelo promotor de Justiça Yury Dutra da Silva, que atua na comarca do município.
A investigação foi convertida a partir do Procedimento Preparatório nº 182.2022.000006, após vencimento do prazo máximo de tramitação e diante da necessidade de aprofundamento das apurações. O foco da investigação são supostos atos de improbidade administrativa envolvendo obras realizadas nas escolas municipais Futuro de Ouro, José Geral, Rita Maciel e Santa Rita.
Segundo a portaria, há indícios de irregularidades nos preços contratados, indicando possível superfaturamento. Além disso, o MP também apura a contratação supostamente irregular de um imóvel, relacionado à Tomada de Preços nº 007/2013 e à Dispensa de Licitação nº 006/2013.
A origem da denúncia está em informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), conforme o Processo TCE nº 11528/2014.
O promotor determinou diligências iniciais, entre elas a intimação dos investigados para que, no prazo de dez dias, informem se possuem interesse na celebração de um Acordo de Não Persecução Cível (ANPC). Caso haja interesse, a Assessoria Jurídica do MP deverá elaborar a minuta do acordo. A tramitação do inquérito terá prazo inicial de um ano, prorrogável.
A investigação reforça o compromisso do Ministério Público com a defesa do patrimônio público e com o combate à corrupção na administração pública, especialmente em municípios do interior, onde muitas vezes a fiscalização é limitada.
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A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
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