Em novembro, Marina Silva disse que a BR-319 “não é viável economicamente e ambientalmente”. Recentemente, um grupo de trabalho do Ministério dos Transportes concluiu que há viabilidade técnica e ambiental para a repavimentação da BR-319, representando uma derrota para a ministra
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Nesta quinta-feira (20), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, faltou à cerimônia de lançamento do “8° Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa – EA Lusófono”, realizado em Manaus, promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar.
Representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), bem como os parceiros do evento, como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a UEA e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), estiveram presentes no lançamento.
Marina Silva também não esteve presente na reunião da Iniciativa sobre Bioeconomia do G20, realizada no Centro de Convenções Vasco Vasques, entre a segunda-feira (17) e a quarta (19). O grupo é presidido pelo Brasil em 2024 e tem debatido soluções sustentáveis para a preservação da Amazônia.
Nos dois eventos estava prevista a participação da ministra.
Pressão
A ausência de Marina Silva ocorre em meio a uma crescente polêmica sobre sua posição contrária à reconstrução da rodovia BR-319, que liga Manaus a Porto Velho. Em novembro, ela disse que a BR-319 “não é viável economicamente e ambientalmente”.
Recentemente, em derrota para a ministra do governo Lula (PT), o grupo de trabalho criado pelo Ministério dos Transportes concluiu que há viabilidade técnica e ambiental para a repavimentação da BR-319, que liga Manaus/AM a Porto Velho/RO. A rodovia, tema de debates há duas décadas, é o único acesso terrestre desses estados ao restante do país. O relatório recomenda o cercamento de 500 km da rodovia para preservar o meio ambiente e a instalação de 172 passagens de fauna ao longo da via.
Em reunião com o presidente Lula (PT) e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para discutir a PEC da Segurança, o governador de Roraima, Antonio Denarium, defendeu mudanças na Lei de Migração, a construção de uma unidade prisional federal no estado para venezuelanos e a extradição de estrangeiros. Denarium destacou que mais de 4 milhões de venezuelanos deixaram seu país devido à crise, com 1,2 milhão entrando no Brasil, sendo 70% por Roraima, onde vivem mais de 180 mil venezuelanos. Ele apontou que a segurança pública é uma das áreas mais afetadas pela migração.
Em entrevista à revista Veja, Jair Bolsonaro declarou ser o candidato da direita para as eleições de 2026, apesar de estar inelegível pelo TSE até 2031, devido a questionamentos ao sistema eleitoral feitos em uma reunião com embaixadores. Ele mencionou Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Romeu Zema como outros nomes possíveis, mas considera que nenhum deles possui expressão nacional. Bolsonaro pretende reverter a inelegibilidade por meio de apoio parlamentar, ações no STF e um possível registro de candidatura no último momento para que o TSE decida.
O regime venezuelano, por meio da Polícia Nacional Bolivariana, divulgou um cartaz com ameaças diretas ao presidente Lula, intensificando a crise diplomática entre Brasil e Venezuela. Espalhada pelo território venezuelano, a peça traz a mensagem “Quem mexe com a Venezuela se ferra” e exibe uma imagem de Lula com o rosto escurecido sobreposto a uma bandeira brasileira desfigurada. O cartaz, de tom desafiador, diz ainda que o país não aceita chantagens e que “não é colônia de ninguém.” A ação ocorre enquanto o regime de Maduro intensifica as críticas a Lula e Celso Amorim, em meio à convocação do embaixador venezuelano.
Marcellus Campêlo, atualmente à frente da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas, assume novamente o cargo de Secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), substituindo o deputado federal Fausto Santos Júnior. Campêlo já havia ocupado o cargo em 2023 e agora acumulará a função com a de secretário da UGPE, onde desenvolve programas como o Prosamin+, Prosai, Asfalta Amazonas e Ilumina+ Amazonas. Um dos principais projetos da Sedurb é o “Amazonas Meu Lar”, que visa atender 24 mil famílias com soluções habitacionais e 33 mil com regularização fundiária.
Menos de um mês após ser reeleito, o prefeito de Itacoatiara, Mário Jorge Abrahim (Republicanos), enviou à Câmara Municipal um projeto propondo aumento salarial para R$ 27 mil. O reajuste, apresentado em regime de urgência, também inclui a vice-prefeita (R$ 18 mil) e secretários municipais (R$ 13 mil). Se aprovado, o salário de Abrahim ultrapassará o de prefeitos de 23 capitais, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A justificativa cita o artigo 57 da Lei Orgânica do Município e o limite salarial do STF.
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