MPF diz que o projeto aprovado tem texto inconstitucional e prejudica os direitos dos povos originários
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PAÍS
Um grupo de indígenas da etnia Guarani, bloqueou na manhã desta terça-feira (30), a Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo, em protesto contra o Projeto de Lei (PL) 490, que trata o marco temporal para demarcação de terras indígenas.
O protesto interrompeu completamente o acesso na rodovia por barricadas, montadas pelos manifestantes, que atearam fogo em pneus e madeiras causando congestionamento de mais de 6 km.
O texto, que pode ser votado hoje na Câmara dos Deputados, se aprovado, condiciona a demarcação das terras tradicionais que comprovarem a ocupação do território até outubro de 1988, data da promulgação da Constituição.
Agentes da polícia estão mobilizados para fazer a segurança do local e negociar com os manifestantes.
Em tramitação na Câmara desde 2007, o texto atual foi aprovado em 23 de junho de 2021 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC).
Na última quarta-feira (24) foi aprovado o parecer do relator do PL, Arthur Maia (DEM-BA) do PL 490, na CCJC da câmara dos deputados em caráter de urgência, e com isso ela pode ser analisada diretamente no plenário, sem a a avalição das comissões mistas.
A previsão é que nesta terça-feira (30) o projeto seja votado no plenário. Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) reafirma a inconstitucionalidade do texto, pois representa ameaça ao direito das populações originários do território.
Foto Internet
Com informações o Antagonista
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
Após 14 anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) voltará a realizar um concurso público. O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (13) que o certame oferecerá 100 vagas, sendo 60 para nível superior e 40 para nível médio, além de um cadastro reserva com 200 vagas.
Uma nova pesquisa da Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), indica um crescimento na insatisfação com o governo do presidente Lula (PT). O levantamento mostra que 41% dos brasileiros classificam a gestão como “ruim” ou “péssima”, um aumento de sete pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando o índice era de 34%.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
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