Em 2023, Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador receberam pelo menos 11 vezes mais recursos que Manaus; Roberto Cidade implantará 12 UPAs 24 horas em todas as zonas da capital
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Com mais de 2,2 milhões de habitantes, Manaus é a única entre as dez maiores cidades do Brasil que não têm unidade (UPA) ou serviço (SPA) de pronto atendimento sob responsabilidade da Prefeitura. Os únicos estabelecimentos do tipo existentes na capital do Amazonas – duas UPAs e oito SPAs – são gerenciados pelo Governo do Estado.
A falta dessas unidades na estrutura da Prefeitura tem custado caro para Manaus, que deixa de acessar recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) disponíveis para procedimentos que se enquadram na chamada média e alta complexidade ambulatorial. São consultas emergenciais, exames básicos, aplicação de medicamentos na veia, imobilização de fraturas e suturas, entre outros.
Em 2023, o Fundo Nacional de Saúde repassou para o município de Manaus um total de R$ 66,8 milhões para esse tipo de procedimento. Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte – três cidades com população semelhante à de Manaus – chegaram a receber, no ano passado, até 25 vezes mais, caso da capital mineira, com mais de R$ 1,7 bilhão.
A disparidade no volume de recursos se repete em 2024. Até o momento, as capitais da Bahia e do Ceará receberam, cada uma, oito vezes mais do que Manaus, enquanto que a capital mineira ultrapassou a cifra de R$ 1,3 bilhão em repasses do Ministério da Saúde para procedimentos de média e alta complexidade ambulatorial.
O que essas cidades têm que Manaus não tem? A resposta é simples: uma ampla rede municipal de unidades de saúde preparadas para receber pessoas que precisam desse tipo de atendimento. Em Fortaleza, são 10 hospitais e 6 UPAs. Em Salvador, 8 hospitais e 10 UPAs. Em Belo Horizonte, 12 hospitais e 9 UPAs. Manaus tem zero hospital e zero UPA municipal. Os dados são do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.
“Manaus tem a quinta maior arrecadação do país, mas a atual gestão preferiu priorizar tinta e pincel em vez da saúde. Não tem UPA municipal aqui porque o atual prefeito está acostumado a terceirizar os problemas. Esse desrespeito com a população vai acabar, porque Manaus já decidiu que quer mudar”, critica Roberto Cidade, candidato do União Brasil a prefeito de Manaus.
Um dos principais compromissos da campanha de Cidade é viabilizar 12 UPAs 24 horas em todas as zonas de Manaus. Cada uma tem custo aproximado de implantação de R$ 6,5 milhões, dos quais R$ 4 milhões vêm do Ministério da Saúde, considerando as unidades de maior porte, com capacidade para atender até 300 mil pessoas.
“Não faz sentido dizer que isso é responsabilidade do Governo do Estado. Se capitais como BH, Fortaleza e Salvador recebem verbas do SUS, é porque as prefeituras fazem a parte delas. O dinheiro existe, só que o atual prefeito de Manaus cruzou os braços e não foi atrás. Eu tenho o compromisso de lutar por quem mais precisa”, diz Roberto Cidade.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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