A nova estrutura, composta por 11 membros e um secretário executivo, prevê pagamentos mensais que podem alcançar até R$ 3.600 por conselheiro, totalizando aproximadamente R$ 465 mil anuais em recursos públicos
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A Prefeitura de Manaus sancionou a Lei nº 3.490/2025, reformulando o Conselho Municipal de Educação (CME) e instituindo remuneração por meio de jetons para seus membros. A nova estrutura, composta por 11 membros e um secretário executivo, prevê pagamentos mensais que podem alcançar até R$ 3.600 por conselheiro, totalizando aproximadamente R$ 465 mil anuais em recursos públicos.
A reestruturação do CME, publicada no Diário Oficial do Município em 9 de maio de 2025 (edição nº 6066), revoga as Leis nº 377/1996, 528/2000 e 1.107/2007. A nova legislação define os critérios de funcionamento e composição do conselho, incluindo representantes da Ufam, UEA, SEDUC, SEMED (2 membros), ensino privado, movimento estudantil, sindicato dos professores, Câmara Municipal e comunidades indígenas.
A remuneração é baseada em pontos de jeton definidos pela Lei nº 3.036/2023. Cada ponto equivale a R$ 127,17. A distribuição por cargo é a seguinte:
Presidente: 18 pontos (R$ 2.289,06)
Vice-presidente: 16 pontos (R$ 2.034,72)
Demais membros e secretário executivo: 16 pontos cada (R$ 2.034,72)
Com isso, o custo mensal estimado é de aproximadamente R$ 38.151,36, considerando os 12 participantes. Os valores são pagos de forma proporcional à presença dos conselheiros nas duas reuniões mensais obrigatórias, que devem durar no mínimo quatro horas cada. Como são verbas indenizatórias, os pagamentos não geram vínculo empregatício nem encargos sociais.
Em Porto Velho, a Lei nº 2.284/2016 estabelece que o presidente e o vice do Conselho Gestor recebem jetons equivalentes a 15 Unidades Padrão Fiscal (UPFs) por reunião, enquanto os demais membros recebem 10 UPFs. O valor da UPF é atualizado periodicamente, o que impacta diretamente na remuneração.
Em Fortaleza, a Lei Ordinária nº 8.608/2001 estrutura os conselhos municipais, mas não detalha valores de jetons. Em Belém, o site oficial do Conselho Municipal de Educação não apresenta informações sobre remuneração dos membros.
Até o momento, não há registro das nomeações dos novos conselheiros do CME nas edições mais recentes do Diário Oficial do Município. De acordo com a nova lei, os membros serão indicados pelo prefeito, escolhidos entre pessoas de notório saber.
Embora a estimativa atual seja baseada em duas reuniões mensais, a convocação de sessões extraordinárias pode elevar os custos com jetons. A lei não estabelece limite máximo de reuniões, o que permite uma eventual ampliação da despesa pública com o CME.
Leia mais: Semed de Manaus será auditada pelo TCE-AM por suspeitas de irregularidades no Fundeb de 2023
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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