Presidente da CPI da Corrupção utilizou as redes sociais para falar próximo passo e também questionar o porquê da resistência da base aliada contra a investigação
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O vereador Lissandro Breval (Progressistas) utilizou as redes sociais, na tarde dessa segunda-feira (23), para assegurar que a Câmara Municipal de Manaus (CMM) irá recorrer à decisão judicial de suspender as Comissões Parlamentares de Inquérito dos ´Contratos` e da Semcom, instauradas na Casa Legislativa na última semana. O parlamentar perguntou, ainda, o porquê de a base aliada e o prefeito de Manaus estarem com medo de movimentos de fiscalização sobre o dinheiro público.
“A base aliada do prefeito, num movimento claro para barrar as investigações de indícios de corrupção na Prefeitura de Manaus, acaba de conseguir uma liminar para suspender as CPIs. O vereador Eduardo Assis entrou com ação para barrar as duas CPIs. Vamos continuar lutando, vamos entrar com recurso, estamos na nossa prerrogativa, é nosso direto fiscalizar sim”, afirmou Breval, que é presidente da CPI dos Contratos, também conhecida como CPI da Corrupção.
Ainda em vídeo, Lissandro Breval afirma que o movimento na Justiça da base aliada demonstra medo de que as investigações sobre o uso do dinheiro sob a gestão da prefeitura aconteçam.
“A pergunta que não quer calar: por que o prefeito tá com medo das CPIs? Por que ele não quer ser investigado? Por que o prefeito de Manaus não quer as CPIs? Vamos continuar a luta, esse é o nosso objetivo: fiscalizar e investigar os indícios de corrupção. Um, no caso pagamento dentro de uma secretaria. E outro sobre o pagamento de empresas contratadas pela prefeitura a parentes do prefeito. Não vamos desistir”, concluiu.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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