PAÍS | O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tirou a única vaga do partido Novo na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro e deu ao PT. Agora os deputados petistas vão ter três cadeiras titulares no colegiado. A decisão foi anunciada na noite da terça-feira 2. Lira usou […]
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
PAÍS |
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tirou a única vaga do partido Novo na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro e deu ao PT. Agora os deputados petistas vão ter três cadeiras titulares no colegiado. A decisão foi anunciada na noite da terça-feira 2.
Lira usou como argumento o regimento interno da Casa, que prevê que partidos que não atingem a cláusula de barreira não têm direito a estrutura de liderança partidária nas comissões parlamentares. Desse modo, Lira entendeu que a sigla não entra na divisão da comissão.
A líder do Novo na Câmara, Adriana Ventura (SP), rebateu Lira dizendo que, caso os partidos não alcancem a cláusula de barreira, eles devem entrar nas comissões com um “rodízio”. E, como o Novo é a única legenda que não atingiu a cláusula, teria uma vaga garantida na CPMI do 8 de janeiro.
Com a atual conjuntura do colegiado, que deve ter 32 parlamentares titulares e 32 suplentes, partidos aliados do governo Lula tendem a ter a maioria no colegiado. Confira como estão distribuídas as vagas até o momento:
Câmara
União, PP, PSB, PDT, PSDB-Cidadania, Avante, Solidariedade e Patriota (Superbloco): cinco cadeiras;
MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC (Bloco): quatro cadeiras;
PL: três cadeiras;
PT: três cadeiras;
Bloco do Psol e Rede: uma cadeira.
Senado
PL e Novo (Bloco Vanguarda) − duas cadeiras;
PSDB, Rede, Podemos, MDB, União e PDT (Bloco Democracia) − seis cadeiras;
PT, PSB, Rede e PSD (Bloco Resistência Democrática) − seis cadeiras; e
PP e Republicanos (Bloco Aliança) − duas cadeiras.
No Senado, o governo também está quase levando uma das três vagas da oposição. Na quarta-feira 26, o líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), tirou o partido do bloco Democracia e foi para o bloco Resistência Democrática.
Com o movimento, Randolfe deixou o Vanguarda com apenas duas vagas. No mesmo dia, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), apresentou uma questão de ordem argumentando que o senador Eduardo Girão (Novo-CE), também da oposição, mudou de bloco no início da legislatura e que, por isso, o Vanguarda tem direito a mais uma cadeira na CPMI — ficando com três vagas.
Pacheco deve responder o questionamento de Marinho ainda hoje. Nos bastidores, contudo, a informação é de que o presidente do Senado deve seguir os passos de Lira e tirar a vaga da oposição.
Foto: Câmara dos Deputados
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
Deixe um comentário