Riberaldo Apurinã falou com o jornalista Álvaro Corado durante o programa Boa Noite Amazônia desta quarta-feira (14)
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O líder indígena Riberaldo Apurinã, liderança da terra indígena 124 da aldeia Camapã falou na noite desta quarta-feira (14) sobre a manifestação que ocorre na BR-317 e que atrasa a passagem de veículos que seguem para Boca do Acre (Am) e Rio Branco (Acre). De acordo com Riberaldo os manifestantes exigem que a rodovia seja asfaltada, e que por isso, estão bloqueando uma passagem desde o dia 29 de maio.
“Isso foi um meio que as comunidade indígenas encontrou para chamar atenção do poder público. Já faz 18 anos que este processo da BR-317 vem rolando. Nem a Funai, nenhuma organização [ong’s] tem trazido informações sobre o que tem ocorrido em relação ao processo dessa via”, destacou o líder.
Em conversa com o jornalista Álvaro Corado, Riberaldo explicou que, ao contrário do que Ongs defendem, sobre o não asfaltamento da via para preservar a natureza e que terras comuns não se desenvolvam para adentrar em territórios indígenas, as tribos no local querem o asfaltamento, facilitando assim a vida deles, como ele explicou.
“Cinco organizações [ong’s] envolveram muito dinheiro no caso para poucos indígenas. Então as duas aldeias decidiram se unir e esquecer essas organizações. Nós perdemos crianças e idosos por conta de a Br-317 está ruim”, destacou Riberaldo sobre as condições de trafegabilidade da via.
“Aqui em Boca do Acre e em Rio Branco as pessoas culpam os indígenas por não deixar a via ser asfaltada e esse ato foi para mostrar para a população não indígena que somos a favor do asfaltamento”, destacou.
A BR-317 segue interditada por indígenas. Para as pessoas que seguem para Pauiní e Boca do Acre (Amazonas) e Rio Branco (Acre) só é permitido a passagem em dois horários pela manhã e pela tarde, decisão essa tomada pela Justiça do Amazonas.
O juiz Otávio Augusto Ferraro, da Comarca de Boca do Acre (AM), determinou a liberação do km 45, da BR-317 em faixas de horário, sem data de validade. A decisão foi proferida no dia 9 de junho e está sendo cumprida conforme Riberaldo destacou em sua fala.
Foto: Duo2tv/Reprodução
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
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