A decisão atende a uma representação movida pelo Partido Liberal (PL), que alegou que o vídeo divulgado no Instagram tem caráter difamatório e ultrapassa os limites legais permitidos no período pré-eleitoral
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O juiz Pedro Enrico de Oliveira, da 40ª Zona Eleitoral de Tucuruí, determinou que o ex-prefeito Alexandre Siqueira exclua das redes sociais um vídeo em que associa a pré-candidata Eliane Lima a um homem envolvido em ataques à honra da vereadora Claudinha Gonçalves. A publicação foi classificada pela Justiça como propaganda eleitoral antecipada negativa.
A decisão atende a uma representação movida pelo Partido Liberal (PL), que alegou que o vídeo divulgado no Instagram tem caráter difamatório e ultrapassa os limites legais permitidos no período pré-eleitoral. Na gravação, sem apresentar provas, Siqueira sugere que Eliane mantém vínculos com um indivíduo responsável por conteúdos ofensivos contra a vereadora Claudinha.
Segundo o magistrado, não há elementos suficientes que confirmem que a voz no áudio apresentado no vídeo seja da pessoa que aparece ao lado de Eliane na imagem. Ainda de acordo com a decisão, a veiculação da gravação pode causar prejuízos à imagem da pré-candidata e influenciar de maneira irregular a corrida eleitoral antes do período autorizado para campanha.
Alexandre Siqueira terá o prazo de 24 horas para remover o conteúdo do ar. Em caso de descumprimento, será aplicada uma multa diária no valor de R$ 500 até que a ordem judicial seja cumprida.
Além disso, o ex-prefeito deverá se abster de publicar novos conteúdos com o mesmo teor, sob pena de sanções legais. A medida visa garantir o equilíbrio na pré-campanha e impedir a antecipação indevida da disputa eleitoral.
Alexandre Siqueira, que já comandou a prefeitura de Tucuruí, acumula uma série de episódios controversos ao longo de sua trajetória política. Entre as principais polêmicas estão acusações de uso político das redes sociais para atacar adversários, processos por improbidade administrativa e desgaste com lideranças locais durante seu mandato.
Em sua gestão, também enfrentou críticas por atrasos em obras públicas e impasses com servidores municipais. As controvérsias têm marcado sua atuação, mesmo fora do cargo, com aparições frequentes nas redes sociais e envolvimento direto nas articulações eleitorais do município.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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