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Juíz do Distrito Federal afastou sindicalista da presidência do fundo de pensão do BB acatando ação popular

Com mandato até 2026 e salário de 64 mil reais, Fukunaga não tem experiência exigida por lei

Por: Redação
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PAÍS

O sindicalista João Luiz Fukunaga foi afastado da presidência do Fundo de Previdência dos funcionários do Banco do Brasil, considerado o maior da América Latina.

O juiz Marcelo Gentil Monteiro, da 1ª Vara Federal do Distrito Federal, determinou o afastamento, atendendo uma ação popular, proferida pelo deputado estadual de São Paulo, Leonardo Siqueira (Novo) que colocou em xeque-mate as competências do sindicalista.

O magistrado também anulou o atestado de capacidade técnica dado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar por entender que o documento não comprovou os requisitos exigidos para ocupar o posto.

De acordo com a legislação, Fukunaga teria que ter no mínimo três anos de experiências em diversas áreas como financeira, administrativa, contábil entre outras.

Conforme a ação, em sua carreira profissional o presidente da Previ não exerceu nenhuma atividade que lhe permitisse conhecimentos exigidos pela Lei Complementar 109 de 2001, e pela Resolução 39 do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).

 

Histórico

Fukunaga é funcionário do BB e associado do plano Previ Futuro desde 2008.

Em 2012, assumiu a direção do Sindicato dos Bancários de São Paulo e foi coordenador nacional da Comissão de Negociação dos Funcionários da instituição.

Em janeiro de 2022, foi escolhido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), entidade que reúne os maiores sindicatos do país, para o cargo de auditor sindical, atuando nas negociações entre funcionários e a direção do banco.

Formado em história, o sindicalista assumiu a Previ no fim de fevereiro o que gerou críticas, principalmente pelos aposentados, devido sua falta de experiência.

 

O Fundo de Previdência

O Previ informou que não havia recebido a notificação da decisão judicial , mas que o processo para a indicação do presidente João Fukunaga havia sido realizado respeitando os ritos de governança, com decisões colegiadas tanto do Banco do Brasil quanto da Previ, atendendo às exigências previstas nos processos de elegibilidade de ambas as instituições.

 

Foto Internet

Com informações Oeste e O Antagonista

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Notas do Poder

15/04
10:04

EXONERAÇÕES

O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.

15/04
10:01

INVESTIGAÇÃO

O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.

15/04
09:59

CONTRATAÇÃO MILIONÁRIA

A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.

15/04
09:56

NOMEAÇÃO

Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.

09/04
16:52

CONTROLADOR EXONERADO RORAIMA

O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.

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