No início do mês de outubro, Carlos Almeida foi alvo de uma operação da Polícia Federal que apura possíveis irregularidades na compra de insumos de combate a Covid-19
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Manaus | AM
Desde que publicou carta pedindo exoneração da Casa Civil, no mês de maio deste ano, em meio a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o paradeiro do vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida, que até então detinha ‘poderes’ de um segundo chefe do Poder Executivo Estadual, é desconhecido por parte do governo do Amazonas, conforme informações repassadas à equipe do site O PODER, nesta quinta-feira (22).
Ele, que estava ‘longe dos holofotes’ desde então por não aceitar as limitações referentes ao seu cargo, voltou a ser assunto, no início do mês de outubro, ao se tornar um dos principais alvos da operação ‘Sangria’, deflagrada pela Polícia Federal (PF), que apura possíveis irregularidades na compra de insumos de combate a Covid-19. A casa do vice-governador foi minuciosamente revistada e seu celular apreendido.
Carlos Almeida, que é defensor público, está desde o mês de maio sem despachar e sem cumprir suas funções como vice-governador, de acordo com registros governamentais encaminhados à equipe de redação d’O PODER. Na carta, ele chegou a ressaltar que iria se retirar da Casa Civil “para o ofício inerente à vice governadoria”, o que não ocorreu até o momento.
Mesmo ‘afastado’ por opção, Almeida tentou, ao longo dos últimos meses, manter ‘braços’ dentro do governo. Prova disso, foi a luta que travou – e perdeu – contra o governador Wilson Lima, ao tentar exigir cargos para a vice-governadoria. De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Domingo Chalub, cabe ao chefe do Poder Executivo Estadual a organização e funcionamento da administração pública.
Não satisfeito, Carlos Almeida chegou a recorrer da decisão estadual, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde sofreu outra derrota. Diante dos fatos, o ministro Humberto Martins disse que “não estão demonstrados os requisitos necessários para a concessão da medida liminar pugnada na presente reclamação” e que “não há indicativo seguro de que não seja possível aguardar a manifestação do presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas para que seja tomada a decisão à luz do contraditório e da ampla defesa”.
Nesta semana, mais precisamente na noite desta terça-feira (20), outro integrante da família Almeida passou a fazer parte dos ‘holofotes’ de maneira negativa. Tarciana Almeida, mulher do vice-governador, protagonizou bate-boca, com direito a inúmeros palavrões, com a advogada e candidata a vereadora, Marlúcia Guimarães Almeida.
Nas imagens gravadas por um amigo da advogada, identificado apenas como Dannielsson, Marlúcia aparece pedalando, quando é abordada por Tarciana. A mulher de Carlos Almeida começa então a questionar Marlúcia sobre algumas declarações que ela teria feito sobre o vice-governador em suas redes sociais, a respeito da investigação da operação ‘Sangria’.
Sem conseguir se controlar, Tarciana ‘fecha’ Marlúcia e as duas começam a troca de xingamentos. A mulher de Carlos Almeida alega que foi empurrada por Dannielsson e que foi alvo de um soco na boca.
A equipe do site O PODER tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa do vice-governador Carlos Almeida por meio dos telefone (92)3303-8321, 8320 e 8324, mas não obteve sucesso.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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