Presidente do Instituto Criminais diz que a investigação de fake news e milícias digitais feita por Moraes são maus exemplos aos juristas
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O o presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), Renato Vieira, em entrevista à Folha de S. Paulo declarou que os inquéritos protagonizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que usou o de milícias digitais para apurar esquema de fraude de cartões de vacinas não tem conexão jurídica.
A investigação foi direcionada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e acabou prendendo integrantes do seu governo.
“Me parece que a matéria em exame ali não seja de milícias digitais, então eu vejo como um aparente problema a manutenção desse caso perante o Supremo”, disse Vieira.
Para o presidente da IBCCrim, “quando se utiliza um procedimento, seja das fake news ou das milícias digitais, como um possível guarda-chuva, em que cabem toda e qualquer investigação, um exemplo ruim é que as autoridades de mais baixa hierarquia entendam isso como certo”.
“São exemplos de investigações que não se sabe como e quando serão concluídas. Uma investigação que se torna tentacular começa a abranger um número tal de pessoas que ela acaba não tendo mais um foco específico e, portanto, a confiança no próprio sistema acaba sendo diminuída”, continuou.
Em relação as condutas do ministro do STF, Vieira não desaprova totalmente a conduta de Moraes, para ele, não há comparação, por exemplo, entre a conduta do hoje senador Sérgio Moro (União-PR) no comando da Operação Lava Jato e a de Moraes.
“Nós vivemos um problema de manutenção do sistema da democracia que antes não tínhamos. Podemos discutir equívocos, excessos, descontroles, mas o contexto é radicalmente diferente”, analisa.
O presidente do Instituto declarou que os objetos das investigações sejam concluídos para que o Supremo se direcione ao controle da guarda da Constituição Federal.
“A gente tem uma oportunidade a ser aproveitada que é discutir um redimensionamento das atribuições do STF. O Supremo Tribunal Federal não deve ser uma corte originária de ações penais, isso atravanca as discussões constitucionais que o Supremo deve ter”, poderou.
Foto Internet
Com informações do O Antagonista
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) reprovaram as contas de 2021 da Câmara Municipal de Jutaí, exigindo que o ex-gestor Everaldo Jaques Costa devolva R$ 20 mil em multas. O relator Mario de Mello apontou várias infrações graves, incluindo déficits não justificados, inadimplências, falta de transparência e irregularidades em licitações. A atual gestão deve corrigir as falhas apontadas e regularizar o portal da transparência.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estará cumprindo agenda em Manaus nesta quarta-feira (4). Para este dia, estavam previstos dois eventos: uma caminhada no Centro de Manaus e um encontro com mulheres no Teatro Manauara. No entanto, a caminhada foi cancelada por motivos de força maior, conforme informado pela assessoria da Coligação Ordem e Progresso. O encontro no Teatro Manauara, às 18h30, permanece confirmado. O ex-presidente Jair Bolsonaro apoia a chapa de Alberto Neto (PL) e Maria do Carmo Seffair à Prefeitura de Manaus.
O procurador de Contas do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Ademir Carvalho Pinheiro, faleceu neste domingo (1) aos 56 anos em São Paulo, onde estava internado em um hospital. Ademir ocupava o cargo desde 17 de setembro de 1999. A presidente do TCE-AM, Yara Lins, lamentou o ocorrido em nota. As causas da morte não foram divulgadas.
O deputado Rozenha alertou para um iminente colapso social e econômico no Amazonas devido à seca severa que afeta a região. Rozenha criticou a falta de resposta do governo federal, que, segundo ele, não reconheceu a gravidade da crise. Atualmente, todos os 62 municípios amazonenses estão em estado de emergência, e o apoio federal tem sido insuficiente para enfrentar a situação.
O governador Wilson Lima declarou situação de emergência em todos os 62 municípios do Amazonas devido à estiagem, ampliando um decreto anterior que cobria 20 cidades. Também declarou emergência de saúde pública, com 77,4 mil famílias afetadas e 730 toneladas de alimentos distribuídas. Medidas adicionais incluem purificadores de água e envio de medicamentos.
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