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Executivo - 03 de janeiro de 2025
Foto: Reprodução/Internet

Guardas da Coreia do Sul impedem prisão de presidente afastado

Apoiadores querem evitar a prisão de Yoon “com nossas vidas”

Por: Redação
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Guardas presidenciais e tropas militares da Coreia do Sul impediram que autoridades prendessem o presidente afastado do país, Yoon Suk Yeol (foto), nesta sexta-feira (3), em um tenso impasse de seis horas dentro do complexo presidencial, no centro de Seul.

Yoon está sendo investigado criminalmente por insurreição devido à decretação de lei marcial de 3 de dezembro, que surpreendeu a Coreia do Sul e determinou a emissão do primeiro mandado de prisão para um presidente em exercício.

“Foi julgado que era praticamente impossível executar o mandado de prisão devido ao impasse em andamento”, disse o Escritório de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Escalão (CIO), em um comunicado.

Centenas de apoiadores de Yoon se reuniram durante a madrugada perto de sua residência nesta sexta-feira, prometendo impedir a prisão dele “com nossas vidas”.

Funcionários do CIO, que está liderando uma equipe conjunta de investigadores, chegaram aos portões do complexo presidencial pouco depois das 7h da manhã (horário local) e entraram a pé.

Segurança

Uma vez dentro do complexo, o CIO e a polícia foram superados em número por cordões de pessoal do Serviço de Segurança Presidencial (PSS), bem como por tropas destacadas para a segurança presidencial, disse um funcionário do CIO aos repórteres.

Mais de 200 agentes e soldados do PSS bloquearam os oficiais do CIO e a polícia. Embora tenha havido altercações e os agentes do PSS parecessem estar portando armas de fogo, nenhuma arma foi sacada.

Yoon, que está isolado desde que foi aberto um processo de impeachment contra ele e foi afastado do poder em 14 de dezembro, não foi visto durante o impasse.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul disse que as tropas estavam sob o controle do PSS.

O CIO cancelou a tentativa de prender Yoon por volta das 13h30 (horário local) devido a preocupações com a segurança de seu pessoal e disse que “lamentava profundamente” o não cumprimento da medida.

O CIO disse que consideraria seus próximos passos. A polícia, que faz parte da equipe de investigação conjunta, apontou o chefe do PSS e o delegado como suspeitos em um processo criminal por obstrução do dever oficial e emitiu intimações para que eles comparecessem para interrogatório no sábado, informou a Yonhap.

A insurreição é uma das poucas acusações criminais das quais um presidente sul-coreano não tem imunidade. O mandado de prisão contra Yoon, aprovado por um tribunal na terça-feira depois que ele ignorou várias convocações para comparecer para interrogatório, tem validade até 6 de janeiro.

Tentativa de prisão

Em uma declaração após a suspensão da tentativa de prisão, a equipe jurídica de Yoon disse que o CIO não tem autoridade para investigar insurreição e que é lamentável que tivesse tentado executar um mandado ilegal em uma área de segurança sensível.

A declaração advertiu a polícia contra o apoio à tentativa de prisão. O gabinete presidencial entrou com uma queixa criminal contra três emissoras e proprietários de canais do YouTube por filmagens não autorizadas da residência presidencial, que, segundo o gabinete, é “uma instalação segura diretamente ligada à segurança nacional”.

O mandado atual dá aos investigadores apenas 48 horas para manter Yoon preso. Os investigadores devem decidir se solicitam um mandado de detenção ou se o liberam.

Kim Seon-taek, professor de Direito da Universidade da Coreia, disse que visar a liderança do PSS pode permitir que os investigadores enfraqueçam a capacidade de resistência do serviço para que possam tentar novamente executar o mandado, o que é “uma maneira rude” de proceder.

Uma maneira melhor, disse ele, seria o presidente interino Choi Sang-mok exercer seu poder de ordenar que o PSS cooperasse. Mais tarde, o CIO disse que pediria a Choi que desse essa ordem.

*Conteúdo reproduzido do site Agência Brasil

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