Comissão de Educação da Aleam diz que vai ao governador, mas para estado só há conversa se professores voltarem às escolas
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AMAZONAS | Marcada para ocorrer nesta quinta-feira (25), a reunião entre membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) e governo acabou cancelada devido a recusa de um fim na greve dos professores da rede estadual de ensino no estado.
Nem uma outra reunião, que ocorreu nesta quarta-feira (24), entre representantes do Sinteam e membros da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), trouxe definição sobre a volta de alunos às salas de aula.
“Nesse momento eu e o deputado Felipe Souza vamos até o Palácio do Governo tentar manter a reunião de quinta-feira. Esta Casa está de portas abertas aos trabalhadores”, disse o deputado Cabo Maciel (PL).
A reunião contaria com participação da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e a Secretaria de Governo (Segov). Agora o governo acionou a Justiça pelo fim da greve.
O estado, por meio de Nota disse que só retomará as negociações com os professores após o retorno das aulas e enfatizou que a greve é considerada ilegal pela Justiça do Amazonas, com multa diária no valor de 30 mil reais. Além disso, o governo disse ainda que serão descontados os dias em que os profissionais envolvidos no movimento não comparecerem às escolas.
O Sinteam em resposta publicou em seu site a seguinte Nota de Esclarecimento.
“A liminar a que o Governo do Estado se refere não é definitiva. Cabe recurso e o sindicato está cuidando judicialmente desse assunto. Aliás, a Justiça deveria, sim, cobrar o cumprimento da lei e não criminalizar os trabalhadores que estão cansados de esperar que o chefe do executivo faça isso.
O governo não tinha contraproposta para oferecer no dia 18 de maio, 71 dias após receber a pauta de reivindicação dos trabalhadores. O único desejo deles era a suspensão da greve, mas erram ao impor isso a uma categoria desvalorizada, sem o cumprimento de seus direitos e que está disposta a lutar por melhorias salariais”
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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