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Governo ofereceu R$ 60 milhões contra nomes na CPMI, diz deputado
Executivo Federal vem fazendo pressão para barrar investigações contra eventuais omissões
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PAÍS
O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) usou sua rede social para afirmar que o governo Lula ofereceu R$ 60 milhões em emendas do tipo RP2 (sigla para restos a pagar de anos anteriores) para parlamentares que aceitem retirar seus nomes do requerimento para instalação da CPMI sobre os atos de 8 de janeiro.
“Recebi a informação de que emissários do (sic) gov Lula estão oferecendo R$ 60 milhões em emendas para quem retirar a assinatura do requerimento para instalação da CPMI do 8 de janeiro. Em confirmando, vou buscar responsabilizar os envolvidos pela prática de corrupção ativa e passiva.”, escreveu o deputado em seu Twitter.
Pressão contra CPMI
Nos bastidores da política, circula a informação de que aliados do governo Lula intensificaram nos últimos dias a pressão para barrar a instauração da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. De autoria do deputado federal André Fernandes (PL-CE), o pedido da comissão foi protocolado na terça-feira (28), com a adesão de 189 deputados e 33 senadores.
Ainda na terça-feira, o líder do PT na Câmara, deputado Zeca Dirceu (PT-PR), afirmou que está fazendo um esforço “muito grande” para convencer aqueles parlamentares que assinaram a CPMI “de forma desavisada” a retirar seu apoio em tempo. Zeca ainda disse que trabalha com a ajuda do deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Casa.
Até o momento, a ostensiva do governo resultou no recuo de dois deputados: Célio Silveira (MDB-GO) e Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ). Ambos retiraram as assinaturas na quarta-feira 1°. No mesmo dia, a CPMI ganhou o apoio de outros dois senadores: Lucas Barreto (PSD-AP) e Dr. Samuel Araújo (PSD-RO).
Foto: Câmara dos Deputados
(*) Com informações da Revista Oeste
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