Consumidores das regiões Norte e Nordeste enfrentarão aumentos na conta de luz, enquanto o Ministério de Minas e Energia considera esses valores como “irrisórios”
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Após aprovar uma medida provisória (MP) para socorrer a Amazonas Energia, permitindo cobrir os pagamentos às termelétricas recém-compradas pela Âmbar, braço de energia da J&F Investimentos, o Ministério de Minas e Energia (MME) minimizou o aumento na conta de luz, classificando os valores como “irrisórios”.
Um estudo da TR Soluções, especializada em tarifas de energia elétrica, revelou que os consumidores das regiões Norte e Nordeste pagarão mais que os do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, especialmente os consumidores “eletrointensivos” como grandes indústrias. Segundo Helder Souza, diretor de Regulação da TR Soluções, os aumentos refletem-se no custo final dos produtos de diversas indústrias.
O cenário-base mostra que os consumidores de baixa tensão do Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão uma redução de 3,84 reais por megawatt-hora (MWh), enquanto os do Norte e Nordeste pagarão 0,38 real a mais por MWh. Na média tensão, haverá uma redução de 2,07 reais no Centro-Sul e um aumento de 1,30 real no Norte e Nordeste. Na alta tensão, o aumento será de 0,32 real no Sul, Sudeste e Centro-Oeste e de 2,56 reais no Norte e Nordeste.
O MME, liderado por Alexandre Silveira (PSD), afirmou que a MP promoveu um “rearranjo de pagadores”, incluindo grandes indústrias, e que os valores são “irrisórios”. A Âmbar alegou que a solução para a sustentabilidade econômica da Amazonas Energia era urgente e conhecida por todos os agentes do mercado elétrico.
A MP, publicada em 13 de junho e assinada pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin enquanto Lula estava na Europa, prevê que os consumidores paguem o socorro financeiro por até 15 anos. Os custos podem variar de 2 bilhões a 2,7 bilhões de reais por ano, podendo ultrapassar 30 bilhões de reais ao final do prazo. A MP determina que os contratos das térmicas com a Amazonas Energia sejam pagos pela Conta de Energia de Reserva, gerida pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A Prefeitura de Caapiranga, sob a gestão do prefeito Francisco Braz, publicou o registro de preços para compra de materiais didáticos, como borrachas, apontadores, tinta para carimbo e papel A4, totalizando mais de R$2,8 milhões. A ata, assinada em 6 de novembro, terá vigência de 12 meses, com a empresa J.R.N.S Comércio de Produtos Alimentícios Limitada, de Manacapuru, responsável pelo fornecimento dos itens.
A Prefeitura de Manaus vai gastar R$6,8 milhões na compra de goma de tapioca, farinha de tapioca e achocolatado para a merenda escolar. A inclusão do achocolatado gerou polêmica entre nutricionistas. A empresa fornecedora é a Alto Rio Negro Comércio Varejista, e o contrato, válido por 12 meses, já teve R$760 mil empenhados para iniciar as entregas.
Partido de Lula, PT, reforça ideia de censurar as redes sociais. O deputado federal petista Pedro Uczai, de Santa Catarina, protocolou um novo projeto de lei “das fake news” para regulamentar as redes sociais, dando ao governo Lula (PT) poder para criar normas e obrigar as plataformas a colaborarem no combate à desinformação. Segundo a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, o projeto inclui uma agência reguladora para fiscalizar as práticas nas redes sociais e limitar algoritmos que privilegiam conteúdos de ódio e violência.
Casa Branca confirma visita de Joe Biden a Manaus; Lula não estará presente. O presidente dos EUA, Joe Biden, visitará Manaus no próximo dia 17 deste mês para discutir preservação da Amazônia com líderes locais e indígenas. Depois, ele participará do G20 no Rio de Janeiro, onde se encontrará com o presidente Lula para tratar de economia sustentável e temas globais. Biden também confirmou apoio à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, liderada pelo Brasil. As informações foram emitidas pela Casa Branca.
A gestão do prefeito Simão Peixoto, em Borba, está sendo investigada pelo TCE-AM por possíveis irregularidades em um contrato de mais de R$ 8 milhões para compra de combustíveis para duas secretarias. A investigação foi iniciada após uma representação que pediu medida cautelar, aceita pelo tribunal. A prefeitura não respondeu aos esclarecimentos exigidos em cinco dias, resultando na suspensão do contrato e na interdição do pregão, com um prazo de 15 dias para defesa.
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