O contrato assinado em dezembro abrange a organização do evento, além de ações culturais, científicas e administrativas, com vigência até junho de 2026
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O governo federal firmou um contrato de R$ 478,3 milhões com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), sediada na Espanha, para coordenar a COP30, que ocorrerá em Belém. Por ser uma entidade internacional, a escolha foi feita sem licitação. O contrato assinado em dezembro abrange a organização do evento, além de ações culturais, científicas e administrativas, com vigência até junho de 2026.
A assinatura do contrato contou com a participação do secretário extraordinário para a COP30 da Casa Civil, Valter Correia, e do diretor da OEI no Brasil, Rodrigo Rossi. Este último assumiu o cargo em julho de 2024, substituindo Leonardo Barchini, que posteriormente se tornou secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC). Desde a chegada de Rossi, os contratos da OEI com o governo federal cresceram significativamente.
Somente no segundo semestre de 2024, a OEI fechou cinco contratos com o governo Lula, totalizando cerca de R$ 84 milhões. Os acordos envolveram o MEC, a Secretaria de Micro e Pequena Empresa, a Presidência da República e a Secretaria de Comunicação (Secop). Com o contrato da COP30, os valores chegam a quase R$ 600 milhões, um salto considerável em relação a governos anteriores.
Nos governos de Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, os contratos com a OEI somaram aproximadamente R$ 50 milhões, segundo o Portal da Transparência. A diferença tem gerado discussões sobre a influência de Barchini na ampliação dos contratos da OEI com o governo atual.
Fontes apontam que a OEI tem se destacado na obtenção de contratos devido a taxas e condições mais favoráveis em comparação a outras instituições, como agências da ONU e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O crescimento expressivo dos contratos da organização no governo Lula 3 levanta questionamentos sobre os critérios adotados para essas contratações.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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