Em agendas com o vice-presidente Geraldo Alckmin, vice-governador Tadeu de Souza afirma que a ZFM contribui para o crescimento do país
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O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, afirmou que o Polo Industrial de Manaus (PIM) está preparado para novas tecnologias e que consequentemente possam fortalecer o desenvolvimento econômico e social da região. A manifestação foi feita na sexta-feira (13/12) na presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que cumpriu agenda na capital amazonense.
Representando o governador Wilson Lima, o vice-governador acompanhou o vice-presidente em duas agendas relacionadas à Zona Franca de Manaus (ZFM), incluindo a 317ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), na sede da autarquia, Distrito Industrial, zona sul. A reunião foi marcada pela aprovação de R$ 400 milhões em investimentos e a criação de aproximadamente 500 novos empregos nas indústrias do polo.
“Com resiliência e capacidade de adaptabilidade, o terceiro maior polo industrial do Brasil está preparado para as novas tecnologias. A própria presença do vice-presidente Alckmin aqui é uma demonstração do quanto temos um arranjo econômico e industrial muito fortalecido”, declarou.
Na ocasião, Tadeu de Souza também lembrou que, mesmo após uma estiagem histórica, o Conselho de Desenvolvimento do Estado (Codam) bateu recorde e fechou o ano de 2024 com um total de 263 projetos industriais aprovados, o maior quantitativo da década. Foram R$ 6,9 bilhões em novos investimentos assegurados para a ZFM, com a previsão de geração de 7,2 mil postos de trabalho.
O vice-presidente destacou que o faturamento do PIM cresceu neste ano, com R$ 170,44 bilhões até outubro e mais de 125 mil empregos. Geraldo Alckmin afirmou que o modelo está alinhado com a Missão 5 da Nova Indústria Brasil (NIB), lançada nesta semana, que prevê a promoção da indústria verde e, entre outras metas, a redução da intensidade das emissões de gases de efeito estufa por unidade de produto.
“Temos um potencial enorme. Nós temos a maior floresta tropical do mundo. E também foi promulgada a lei federal, anteontem, do mercado regulado de carbono. Nós vamos monetizar a fixação de carbono no solo, na floresta. Isso é extremamente importante para manter a floresta em pé, para valorizar as reservas. Então, eu vejo a bioeconomia com enorme espaço para poder crescer”, ressaltou o vice-presidente.
Reforma tributária
O vice-governador salientou que diante das discussões da regulamentação da reforma tributária, o Comitê de Assuntos Tributários Estratégicos (Cate), instituído pelo governador Wilson Lima, tem alinhamento constante com a bancada federal e o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). Após aprovação no Senado, o projeto retorna para a Câmara dos Deputados.
Além do vice-presidente Geraldo Alckmin e do vice-governador Tadeu de Souza, a quinta e última reunião do CAS de 2024 teve a participação do superintendente da Suframa, Bosco Saraiva; do senador Eduardo Braga; e do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Antônio Alban.
Também estiveram presentes o vice-governador de Roraima, Edilson Damião; o vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta; e os deputados federais Átila Lins e Sidney Leite, além de representantes de entidades de classe.
Mais investimentos
Antes da reunião da 317ª reunião do CAS, Tadeu de Souza e Geraldo Alckmin participaram da inauguração da expansão da fábrica de concentrados da Recofarma, que faz parte do grupo Coca-Cola Brasil, no Distrito Industrial de Manaus. O projeto recebeu aporte privado de R$ 550 milhões para ampliar a capacidade de produção.
Considerada a maior exportadora da ZFM, a Coca-Cola Brasil atua no PIM há 34 anos e mantém em Manaus, a quarta maior fábrica de concentrados de toda a sua operação global. A empresa gera mais de 14 mil diretos e indiretos, na capital e outros 18 municípios do interior amazonense.
Leia mais: Alckmin preside reunião da Suframa com foco em R$ 400 milhões em investimentos
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
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