Pagamentos vieram em duas modalidades: emendas parlamentares e “restos” do orçamento secreto de Jair Bolsonaro
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PAÍS | Pressionado pela votação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados e pela proximidade da apreciação da MP da Esplanada, o governo federal pagou por volta de R$ 1 bilhão a deputados e senadores em menos de duas semanas.
Os pagamentos foram feitos de duas formas. Primeiro, nos restos a pagar do RP9, o orçamento secreto do governo Jair Bolsonaro. O valor desembolsado neste ano saltou de R$ 666 milhões em 11 de maio para R$ 949 milhões em 24 de maio, ou seja, R$ 283 milhões a mais.
Em segundo lugar, em emendas parlamentares para as bases eleitorais de senadores e deputados, o valor pago aumentou de R$ 3,9 bilhões, na mesma data, para R$ 4,63 bilhões, um acréscimo de R$ 730 milhões.
Ao todo, o saldo quitado pelo Executivo nos últimos 13 dias para agradar congressistas é de cerca de R$ 1 bilhão.
Os valores são fatias muito pequenas dos totais a pagar em cada uma dessas modalidades, mas mostram que o governo está se movimentando para agradar o Congresso e ganhar poder de barganha nas votações.
Como mostrou a coluna, porém, há uma conta que ainda está zerada: o da verba de investimento dos ministérios, o RP9 que foi “convertido” em RP2, saindo do controle do Congresso para as mãos dos ministros de Lula.
Há R$ 9,6 bilhões disponíveis nessas ações orçamentárias em 2023, mas o governo ainda não encontrou uma solução jurídica e técnica para fazer os pagamentos, mesmo pressionado pelo Legislativo.
Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
Com informações do Metrópoles*
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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