Receio do governo Tarcísio é a oposição da Alesp com a PEC que prevê o manejo de 5% do orçamento
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PAÍS
Considerado o primeiro teste de força do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), foi aprovado o aumento salarial para as polícias.
O governo estadual se prepara para dois novos desafios no Parlamento paulista. Um deles é o reajuste salarial para outras categorias de servidores no estado. Isso inclui novo subsídio para os policiais, prometido por Tarcísio em acordo com deputados da bancada da bala para a aprovação do aumento às polícias sem que houvesse qualquer alteração no projeto original enviado à Assembleia.
Apesar de deputados de partidos de oposição terem travado e adiado, em duas oportunidades, a votação do aumento para as polícias, o governo não vê riscos de que o reajuste seja barrado na Alesp. Isso, observaram interlocutores, iria contra o histórico do PT e do PSol de valorizar o funcionalismo.
O outro, anunciado por Tarcísio ao completar 100 dias à frente do governo paulista, é visto internamente com maior potencial de desgaste na Alesp: uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para alterar as regras de distribuição do orçamento paulista e manejar recursos da Educação para a Saúde.
A ideia de Tarcísio é criar dispositivo legal que permita transferir os 5% “extras” da Educação no estado para a área da Saúde quando o governo julgar necessário, a Saúde enfrenta sufoco financeiro maior, segundo a gestão.
O orçamento de 2023 prevê R$ 49,3 bilhões para a Educação e R$ 29 bilhões para a Saúde.
Caso a PEC seja aprovada, o repasse de uma pasta para a outra será em torno de R$ 2,4 bilhões
No estado, a Saúde mantém o patamar nacional, de 12%, mas a Educação tem um piso de gastos superior, de 30%, definido pela Constituição paulista.
A Constituição Federal prevê, no mínimo, 25% do orçamento destinado à Educação e 12% para a Saúde, por isso a pretensão do governo em ter liberdade sobre estes 5% de orçamento.
O lado governista, o argumento é que há mais pacientes do que estudantes no estado e o investimento na Saúde tem exigido maior urgência por parte do governo.
“O remanejamento do orçamento me parece correto em uma primeira análise, pois temos cerca de 30 milhões de usuários do sistema público de saúde e, por outro lado, cerca de 3,5 milhões de estudantes na rede pública estadual. Os hospitais públicos e Santas Casas estão colapsando e necessitam de investimento urgente”, declarou o deputado Lucas Bove (PL), vice-presidente da Comissão de Educação na Alesp.
O governo evita dar uma previsão para a entrega do texto na Casa, mas reservadamente alguns deputados já entendem que a PEC deve ser apresentada ainda no mês de junho.
O deputado Celso Giannazi (PSol), que é professor aposentado, criticou o anúncio no plenário da Alesp em abril e disse que reduzir o orçamento da Educação “é um crime de lesa humanidade aos nossos alunos que frequentam escolas públicas sucateadas, degradadas, superlotadas e sem estrutura”.
Para o deputado Paulo Fiorilo (PT), também professor licenciado e líder da bancada da federação formada por PT e PCdoB na Alesp, afirmou que primeiro será necessário avaliar o texto enviado pelo governo, mas que a tendência é que os parlamentares adotem posição contrária.
“Esse valor para a Saúde não resolve nenhum problema, e para a Educação é retirar algo que vai fazer falta. É um erro crasso, desnecessário e que vai criar uma celeuma”, disse Fiorilo.
Foto Internet
Com informações Metrópoles
O Ministério Público Eleitoral pediu à Justiça da 7ª Zona de Abaetetuba a cassação dos mandatos da prefeita Francineti Carvalho (MDB) e da vice Edileuza Muniz (PT), por abuso de poder político e econômico. O processo pode se estender até 2026. Caso a cassação seja aceita, as gestoras poderão recorrer à instância superior, o que pode adiar o desfecho da ação.
O TCE-AM aceitou representação do MPC para investigar suposta ilegalidade no cachê de R$ 900 mil pago ao cantor Pablo do Arrocha pela Prefeitura de São Sebastião do Uatumã. O valor foi pago à AD Produção Musical para apresentação na Expouatumã. Em 2023, o artista recebeu R$ 250 mil. O aumento chamou atenção do MP, que apontou possível dano ao erário.
O prefeito Chicão (PP) contratou a empresa Dimensão Comércio por R$ 3.062.246 para fornecer alimentos à rede municipal. O contrato tem vigência de 12 meses e foi publicado no DOM-RR nesta quinta (17). Os recursos são do PNAE e verbas próprias. A empresa, sediada em Boa Vista, fornecerá hortifrúti, carnes, laticínios e outros itens conforme a demanda da Secretaria de Educação.
Prefeitura de Boa Vista do Ramos firma contrato de R$ 1,1 milhão para itens de proteção climática
A Prefeitura de Boa Vista do Ramos firmou contrato de R$ 1.131.431 com a CB News Comercial Ltda. para aquisição de itens de consumo com tecnologias de proteção climática. A vigência é de 12 meses, com recursos da Secretaria Municipal de Educação. Os produtos serão destinados à educação infantil e ensino fundamental, conforme o extrato publicado no Diário Oficial dos Municípios nesta segunda-feira (15).
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
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