O chefe do Executivo paraense disse que o dinheiro das hospedagens em Belém “vai circular” na região e “vai dar a oportunidade para a economia local”
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O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), rebateu as críticas sobre a “explosão” de preços de diárias em Belém para a realização da COP30, que ocorre entre 10 e 21 de novembro deste ano.
“Tem muita gente que está criticando o valor dos aluguéis de imóveis”, disse Helder Barbalho, sobre a COP30. “Vira e mexe, estão dizendo que é um absurdo os valores que estão sendo cobrados. […] Nós estamos falando de aluguel de uma casa em que o dinheiro vai ficar para as pessoas que moram aqui.”
O chefe do Executivo paraense disse que o dinheiro das hospedagens em Belém “vai circular” na região e “vai dar a oportunidade para a economia local”. Ele participou, junto ao presidente Lula, da divulgação dos investimentos do governo federal para a COP30 no Estado, nesta sexta-feira, 14.
“Outra coisa, eu vi outro dia uma matéria que dizia que aqui os preços eram abusivos”, prosseguiu. “Há uma semana atrás, eu vi uma reportagem dizendo que o show da Lady Gaga no Rio de Janeiro vai aumentar os preços no Rio em 190%. Aí eu não vi ninguém criticar.”
Helder Barbalho fala em “alternativas” para hospedagem na COP30
Durante sua apresentação, o governador do Pará disse que Belém vai contar com 50 mil leitos para hospedar os turistas que vão participar do maior evento climático do mundo.
Helder Barbalho citou a construção de hotéis na cidade, além da reforma de 17 escolas para alojamento de 5.200 pessoas que moram na região, para que possam “participar do evento”.
Ao rebater as críticas sobre o aumento dos preços da rede de hotelaria, o governador questionou: “Quer dizer que quando aumenta aqui para o povo ganhar dinheiro, criticam o povo daqui?”.
“Quem quiser alugar um lugar, um imóvel de R$ 1 mil, quem quiser alugar um mais caro, terá a oferta para escolher de acordo com o padrão e a capacidade”, afirmou. “Agora, ninguém vai poder dizer que não vai ter alternativa de imóveis, de hotelaria e de hospedagem para que as pessoas aqui possam participar da COP.”
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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