Denarium destacou que encontrou um estado endividado, com valor superior a R$ 6 bilhões devidos
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O governador de Roraima, Antônio Denarium (PP), em entrevista ao Conversa Política, exibido no último domingo (16), falou sobre os desafios passados quando ele foi escolhido como interventor federal do estado. Denarium explicou que precisou fazer cortes drásticos, que vinham desde a folha salarial de cargos comissionados, até o café comprado para consumo dos servidores
“Eu cortei aproximadamente R$ 10 milhões na folha de pagamento. Esse valor era mensal. Existiam também aproximadamente trezentas caminhonetes alugadas. Acabei com tudo. Até diárias, passagens, ‘cafézinhos’, cortamos tudo. ”, enfatizou.
Denarium também explanou sobre os projetos financiados pelo governo para as comunidades indígenas com agricultura familiar, avicultura, piscicultura, artesanato entre outros.
A intervenção federal em Roraima foi definida no dia 7 de dezembro de 2018. O decreto foi publicado no dia 10 de dezembro pelo ex presidente Michel Temer. Temer submeteu a decisão aos conselhos de Defesa Nacional e de Segurança Nacional.
‘E a partir dali fizemos um trabalho de redução de despesas e aumentar a arrecadação’, destacou.
“Nós tínhamos problemas estruturantes no estado há mais de 30 anos. Não tinha energia elétrica. Tudo era movido por óleo diesel. Nós não tínhamos titulação de terras e nem feito o zoneamento ecológico do estado. E não tínhamos nenhuma credibilidade como estado. Nós estávamos avaliados pelo Ministério da Economia com a nota D, a pior nota que um estado, um município ou um país pode ter.”, apontou Denarium.
Durante entrevista ao jornalista Álvaro Corado, Denarium explicou ainda que Roraima tinha um grande endividamento. “Nós tinhamos um endividamento superior a R$ 6 bilhões. E com 90 dias nós deixamos os salários dos funcionários do governo em dia. Hoje nós somos o único estado brasileiro que paga os salários antecipados”, destacou
Texto: Hector Muniz
Foto Reprodução
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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