De acordo com a investigação, uma empresa chegou a pagar R$ 100 mil de propina, o que prejudicou o pagamento do 13o e férias dos funcionários
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Manaus | AM
A gestão do prefeito de Manaus, Arthur Neto, foi alvo, nesta terça-feira (3), da operação ‘Máfia dos Caixões’, deflagrada pela Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (Deccor), com o objetivo de investigar supostos pagamentos de propina para o fornecimento de caixões para o poder público municipal, ocorridos desde 2017.
De acordo com áudios vazados, a prefeitura de Manaus teria freado a entrega de urnas para o município, desde que Elias Emanuel, então titular da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh), atual Semasc, saiu do comando da pasta, e que uma pessoa identificada como ‘pastor Dantas’, passou a trabalhar com outra pessoa identificada como Maronilson Barros Monteiro, conhecido como ‘Mauro’, que cobriria estas propinas para a entrega dos caixões.
“O ‘Mauro’ não autoriza a entrega (dos caixões) enquanto não se negociar um valor com ele”, diz um dos empresários responsáveis pela fabricação das urnas funerárias para o município. Ainda de acordo com o esquema, outro empresário já teria pago cerca de R$ 100 mil ao ‘pastor Dantas’ e ao ‘Mauro’, o que impossibilitou o pagamento do 13o salário e férias aos funcionários da empresa. “Eles acabaram com meu lucro e esse ano não passo mais R$ 1 para essa cambada”, desabafa.
A ‘taxa’ supostamente cobrada pelo ‘pastor Dantas’ e por ‘Mauro’ variava entre 10% e 20%. Conforme a investigação, ‘Mauro’, agora, é ex-diretor financeiro da Prefeitura de Manaus e se utilizava desse cargo para fazer a cobrança de valores indevidos para cada fatura emitida pelos fornecedores dos caixões.
A operação conta com quatro mandados de busca, que foram expedidos no dia 29 de outubro deste ano, pelo juiz André Luiz Nogueira Borges de Campos, da Central de Inquéritos. A Prefeitura de Manaus ainda não se manifestou sobre o caso.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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