Em 2016, aproximadamente R$ 2 milhões foram desviados do fundo previdenciário municipal para a conta da prefeitura, gerando suspeitas de uso indevido dos recursos
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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) apresentou denúncia contra o ex-prefeito de Manacapuru, Jaziel Nunes Alencar, e o ex-presidente do Fundo de Previdência Social do Município de Manacapuru (Funprevim), Filadelfo Pereira Pacheco, por suposto crime de peculato. Em 2016, aproximadamente R$ 2 milhões foram desviados do fundo previdenciário municipal para a conta da prefeitura, gerando suspeitas de uso indevido dos recursos.
O caso teve início após o Sindicato dos Profissionais da Educação de Manacapuru (Sinducam) questionar o Funprevim sobre repasses financeiros. Após o silêncio das autoridades responsáveis, o sindicato detectou transferências suspeitas entre as contas do fundo e da prefeitura. Com base em documentos bancários, como extratos do Banco Bradesco, e um balanço patrimonial enviado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), os valores foram classificados como “débitos indevidos”, indicando irregularidade no repasse.
O MPAM fundamentou a denúncia no artigo 312 do Código Penal, que prevê pena de dois a 12 anos de reclusão para o crime de peculato, caso servidores públicos sejam considerados culpados pelo desvio de recursos. A 1ª Vara Criminal de Manacapuru dará prosseguimento ao caso, avaliando as provas documentais e técnicas que sustentam a denúncia.
Para aprofundar a análise, o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) foi acionado e produziu um relatório técnico detalhando movimentações bancárias relacionadas ao caso. Entre julho e dezembro de 2016, os dados mostram transações suspeitas, incluindo transferências de R$ 53 mil realizadas logo após o desvio inicial. O LAB-LD identificou que a conta municipal manteve saldos capazes de cobrir essas operações, mas não esclareceu a origem de todos os valores.
A promotora de Justiça Tânia Maria de Azevedo Feitosa, responsável pelo processo, explicou que a investigação começou em 2018, visando esclarecer o possível desvio. Ela ressaltou que os recursos deveriam ter sido exclusivamente utilizados para fins previdenciários, conforme exigido pela legislação municipal. “O Ministério Público aguarda agora o andamento da denúncia pelo Judiciário”, concluiu a promotora.
O caso chama atenção para a fiscalização de recursos previdenciários e os mecanismos de transparência em gestões públicas, com o objetivo de proteger o patrimônio dos servidores e evitar prejuízos ao erário.
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O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
O TCE-AM deu cinco dias para que o prefeito de Parintins, Mateus Assayag (PSD), se manifeste sobre a contratação da empresa J E D Gestão de Projetos sem licitação. A denúncia, feita por Brena Dianná (União Brasil), aponta ausência de justificativa técnica, valor acima do limite legal e que a empresa foi criada um mês antes da assinatura do contrato. A Corte pode anular o ato e adotar medidas legais.
Pesquisa do Instituto Paraná revela que 38,6% dos brasileiros não simpatizam com nenhum partido político. O PL lidera entre os que têm preferência, com 18,2%, seguido de perto pelo PT, com 18,1%. Siglas tradicionais como MDB e PSDB registraram baixa adesão. O levantamento mostra uma rejeição crescente às legendas e à representação política.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) determinou a suspensão imediata do pregão eletrônico nº 016/2025 da Prefeitura de Manacapuru. A decisão foi tomada após representação da empresa Perfil Saúde, que apontou exigências excessivas no edital, como a apresentação de documentos de todos os médicos, ferindo a nova Lei de Licitações. O relator entendeu que há risco de prejuízo ao erário
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
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