A decisão foi proferida nesta quarta-feira (21) pelo juiz Erichson Alves Pinto, que também determinou o bloqueio de bens das empresas Santa Rosa Construtora e Provalle Projetos, envolvidas no escândalo que deixou a obra da orla da cidade inacabada por anos
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O ex-prefeito de Irituia, no nordeste do Pará, Marcos Tonheiro (MDB), tornou-se réu em uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). A decisão foi proferida nesta quarta-feira (21) pelo juiz Erichson Alves Pinto, que também determinou o bloqueio de bens das empresas Santa Rosa Construtora e Provalle Projetos, envolvidas no escândalo que deixou a obra da orla da cidade inacabada por anos.
Segundo o MPPA, a Santa Rosa Construtora foi contratada por R$ 3,7 milhões, mas entregou apenas 30% da obra antes de abandoná-la. Em seguida, a prefeitura contratou a empresa Provalle Projetos por mais R$ 1,9 milhão, mas, mesmo assim, a orla permaneceu inacabada. O Ministério Público aponta que houve graves irregularidades nos contratos firmados durante a gestão de Tonheiro, resultando em um prejuízo de R$ 5,7 milhões aos cofres públicos.
A Promotoria ainda destacou que, mesmo com a obra incompleta, o ex-prefeito utilizou o local para realizar uma festa de aniversário bancada com recursos públicos, a menos de dois meses das eleições municipais. Além disso, não houve qualquer iniciativa por parte da administração para reaver o dinheiro investido nas contratações fracassadas.
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 3,7 milhões da Santa Rosa Construtora e R$ 1,9 milhão da Provalle Projetos. Posteriormente, o Governo do Estado assumiu a responsabilidade pela obra, repassando mais R$ 3,5 milhões à Santa Rosa para a conclusão do projeto, que só foi entregue em setembro de 2024.
Caso condenado, Marcos Tonheiro poderá ser obrigado a ressarcir o erário, pagar multa proporcional ao dano causado e ainda ficar inelegível, com a perda dos direitos políticos por até 14 anos.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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