Nos dias 30 e 31 de dezembro de 2020, o ex-prefeito de Humaitá, Herivaneo Vieira de Oliveira, adquiriu mais de R$ 120 mil em material, mas as aquisições não se encontram no no almoxarifado
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Manaus | AM
O ex-prefeito de Humaitá, Herivaneo Vieira de Oliveira, está sendo investigado pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), pela possível prática de improbidade administrativa e desvio de recursos na aquisição de materiais elétricos, com uso da arrecadação da Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública dos Municípios (Cosip).
Segundo o MP-AM, o ex-gestor municipal adquiriu, em fim de mandato, nos dias 30 e 31 de dezembro de 2020, a quantia de R$ 120.002,56 em material elétrico, por meio da Nota Fiscal 287, emitida pela empresa Paulina de Lima da Silva.
Porém, foi denunciado ao MP-AM, que, em consulta à Secretaria Municipal de Infraestrutura para conferência dos materiais adquiridos e comprovação da destinação dos mesmos, foi constatado que os objetos relacionados na nota fiscal não se encontravam no almoxarifado do órgão.
Foi informado, ainda, que o ex-prefeito teria agido em conluio com a empresa, visando usar os recursos dos materiais adquiridos para outros fins, caracterizando má utilização dos recursos públicos, desvio de recursos e improbidade administrativa.
Diante dos indícios, o promotor eleitoral Weslei Machado, que assina o documento, determinou o prazo de 20 dias para que a prefeitura de Humaitá apresente a cópia da nota fiscal emitida por Paulina de Lima da Silva; cópia dos autos do processo licitatório em que houve a contratação da empresa; e a verificação da existência de ordens de serviço, termos de inspeção, relatórios ou outros documentos que apontem a necessidade de substituição de lâmpadas, fiação, reatores, nos equipamentos públicos da iluminação municipal.
Foi determinado, ainda, a identificação do servidor responsável pelo almoxarifado e pela recepção de materiais na Secretaria de Infraestrutura, no ano de 2020. Além disso, a empresa Paulina de Lima da Silva, inscrita sob o CNPJ nº 02.311.109/0001-75, será intimada a depor para prestar esclarecimentos em torno dos fatos apresentados.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
Deixe um comentário