O militar negou ter dado “voz de prisão” a Jair Bolsonaro, disse que “houve um equívoco na interpretação da imprensa sobre o episódio” e que nem deu muita bola para a tal “minuta” de aplicação da GLO
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Em depoimento à Primeira Turma, o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, apresentou uma versão bem diferente daquela que consta do relatório de indiciamento da Polícia Federal e na denúncia da Procuradoria Geral da República.
O militar negou ter dado “voz de prisão” a Jair Bolsonaro, disse que “houve um equívoco na interpretação da imprensa sobre o episódio” e que nem deu muita bola para a tal “minuta” de aplicação da GLO. “A mídia até disse que eu dei voz de prisão ao presidente, e isso não aconteceu”, declarou, explicando que tal reação teria implicações jurídicas claras.
Segundo ele, o documento era “um apanhado de considerandos com base na Constituição, com aspectos jurídicos, por isso, não nos chamou atenção”. “Muito vazio”, disse. Freire Gomes também esclareceu que nunca identificou Filipe Martins como o assessor que lhe mostrou o documento, pois antes do noticiário não o conhecia.
O general ainda negou que tenha identificado Anderson Torres como o autor da minuta.
“Não sei quem é o autor”, afirmou. “Talvez ele (Bolsonaro) tenha nos apresentado (o documento) por questão de consideração. Ele estava apenas dando conhecimento de que estava iniciando esses estudos. Ao longo desse processo nós tivemos diversas reuniões, e essas hipóteses estavam sendo aperfeiçoadas, e o presidente conversando conosco, apenas comentou sobre esse estudo.”
Diante das declarações, Alexandre de Moraes partiu para cima da testemunha, acusando Freire Gomes de mentir e que lhe daria uma segunda chance. “Ou o senhor falseou a verdade na polícia, ou está falseando a verdade aqui”, afirmou, enfático.
“Antes de responder, pense bem. A testemunha não pode deixar de falar a verdade. Se mentiu na polícia, tem que falar que mentiu na polícia. Não pode agora no STF dizer que não sabia.”
A defesa do Freire Gomes pediu, então, para que os trechos do depoimento à PF fossem expostos, irritando ainda mais o relator. “Eu não posso acreditar que o senhor não conversou com o seu cliente antes sobre o que ele falou no depoimento na PF”, bradou ao advogado. “Com 50 anos de exército eu nunca mentiria”, emendou o ex-comandante.
Segundo a PF, Freire Gomes teria dito que o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, teria concordado com a proposta de ruptura democrática supostamente apresentada pelo ex-presidente. Por fim, negou veementemente que Bolsonaro tenha o pressionando a apoiar uma operação de Garantia da Lei e da Ordem.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
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O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
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