Uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi protocolada contra o prefeito de São Gabriel da Cachoeira, Clóvis Saldanha (PT), o “Corubão”, e seu sobrinho, Egmar Saldanha (PT), o “Curubinha”, eleito prefeito daquele município nas eleições de 2024. A ação levanta graves acusações de abuso de poder econômico e político, apontando o uso da máquina pública em benefício da candidatura de Egmar
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Uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi protocolada contra o prefeito de São Gabriel da Cachoeira, Clóvis Saldanha (PT), o “Corubão”, e seu sobrinho, Egmar Saldanha (PT), o “Curubinha”, eleito prefeito daquele município nas eleições de 2024. A ação levanta graves acusações de abuso de poder econômico e político, apontando o uso da máquina pública em benefício da candidatura de Egmar. Segundo a denúncia, Corubão teria utilizado sua posição como prefeito para realizar práticas que favoreceram diretamente a campanha do sobrinho, comprometendo a igualdade e legalidade do processo eleitoral, conforme previsto na legislação. O site o Poder teve acesso a vários documentos que compõe a denúncia.
De acordo com o processo, elaborado pelos advogados Iuri Albuquerque Gonçalves, Caio Coelho Redig, Emerson Paxá Pinto Oliveira, Lucas Monteiro Botero e Kelvin J. Babilonia Cavalcanti, várias práticas ilegais teriam sido conduzidas pelos investigados, incluindo a concessão de vagas de táxi em troca de apoio político, distribuição de bens e combustível em comunidades indígenas, e entrega de lotes de terra pela Secretaria de Ação Social, coordenada pela primeira-dama da cidade, Euziane Priscilla de Souza Costa, que se apresenta como Priscilla Ambrósio. Essas ações, segundo a AIJE, configuram uso indevido da estrutura pública e influenciaram o eleitorado local de forma desigual.
A denúncia detalha também que obras públicas foram promovidas pela prefeitura sem a identificação oficial, gerando uma associação direta entre os investimentos no município e a candidatura de Curubinha, o que é visto como propaganda eleitoral disfarçada.
Entre os pedidos da ação, destacam-se a cassação dos registros de Egmar Curubinha e sua candidata a vice, Professora Eliane Falcão (PT), além de solicitar a inelegibilidade dos envolvidos por oito anos. A AIJE fundamenta esses pedidos em precedentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que considera o abuso de poder econômico e político como práticas que comprometem a lisura das eleições. Segundo o TSE, a comprovação de potencial impacto no resultado final não é necessária para a aplicação das penalidades, sendo suficiente a demonstração de gravidade das condutas.
Para fortalecer as acusações, os advogados indicaram a necessidade de produção de provas adicionais, como depoimentos de testemunhas e coleta de documentos. Além disso, a ação solicita que a Justiça Eleitoral obtenha informações da Superintendência da Polícia Federal no Amazonas sobre uma operação realizada em 05 de outubro de 2024, que, segundo os advogados, pode fornecer evidências adicionais sobre o uso da máquina pública para favorecimento eleitoral.
A defesa dos investigados ainda não se manifestou sobre as acusações. A decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) será acompanhada de perto pela população de São Gabriel da Cachoeira. A AIJE reforça o papel da Justiça Eleitoral em coibir práticas abusivas e garantir a isonomia entre os candidatos, assegurando eleições justas e transparentes para todos.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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