O vice-prefeito de Manaus, Renato Júnior (Avante), teria se reunido com o senador Omar Aziz (PSD) sem o conhecimento prévio do prefeito David Almeida (Avante), gerando desconforto interno na administração municipal e acendendo um alerta sobre as ambições políticas do vice.
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Um episódio político aparentemente silencioso, mas carregado de significados, ganhou repercussão nesta quarta-feira (4), após análise do cientista político Bryan Dolzane. Segundo ele, o vice-prefeito de Manaus, Renato Júnior (Avante), teria se reunido com o senador Omar Aziz (PSD) sem o conhecimento prévio do prefeito David Almeida (Avante), gerando desconforto interno na administração municipal e acendendo um alerta sobre as ambições políticas do vice.
A informação veio à tona por meio de uma publicação de Dolzane, que apontou que, ao descobrir o encontro, David Almeida teria ligado imediatamente para o vice. Ainda segundo a análise, Renato tentou argumentar, mas acabou admitindo que estava “com o nosso senador”. A conversa foi encerrada de forma abrupta pelo prefeito, sem que se aprofundassem nas razões do encontro ou nas pautas discutidas com Omar Aziz.
O silêncio em torno do conteúdo da reunião levanta dúvidas e especulações. Teria sido uma articulação visando 2026? Um sinal de que Renato Júnior está buscando outras forças políticas para consolidar seu nome como sucessor de David Almeida? Ou simplesmente uma iniciativa mal calculada, que expôs um racha silencioso dentro do Avante?
Para Bryan Dolzane, o encontro não é apenas um episódio isolado, mas um indicativo de movimentações antecipadas nos bastidores do poder municipal. “O vice-prefeito parece não estar disposto a esperar pacientemente seu lugar na fila. O gesto de se encontrar com Omar Aziz figura central da política local e adversário direto de David em outras ocasiões pode ser visto como uma sinalização clara de que Renato está se mexendo”, avaliou Dolzane.
O cientista político também pondera que, embora os detalhes da conversa não tenham sido divulgados, o simples fato do encontro já ser suficiente para gerar tensão no núcleo duro do prefeito. Em contextos políticos locais, gestos simbólicos costumam ter mais peso que declarações públicas e um encontro sem alinhamento prévio com o chefe do Executivo municipal pode ser lido como um rompimento de confiança.
O episódio acende o alerta em um momento delicado: Manaus se aproxima de um novo ciclo eleitoral, e o ambiente interno na prefeitura pode influenciar diretamente no projeto de reeleição de David Almeida ou na eventual ascensão de Renato Júnior como nome natural à sucessão.
Enquanto o prefeito se mantém em silêncio sobre o episódio, e o vice-prefeito evita comentar publicamente os bastidores da ligação, o cenário político da capital amazonense ganha mais uma peça no tabuleiro e os próximos movimentos poderão definir o grau de coesão (ou fragmentação) dentro da base governista.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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