Prefeitura de Manaus ainda não se manifestou sobre contratos com a empresa do investigado pela PF
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Cesar de Jesus, um dos três homens presos pela Polícia Federal ao desembarcar em Brasília com mais de R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo, afirmou em depoimento ser empresário e contratante da Prefeitura de Manaus. Segundo ele, parte do valor seria proveniente de um contrato de fornecimento de alimentos no valor de R$ 22 milhões com a administração municipal. No entanto, registros no Portal da Transparência indicam pagamentos de cerca de R$ 4,7 milhões à empresa dele, a Comercial CJ.
A prisão ocorreu na véspera da 26ª Marcha dos Prefeitos, evento que reúne gestores municipais na capital federal. Após audiência de custódia, os três detidos foram liberados, mas não podem deixar Brasília pelos próximos três meses e deverão usar tornozeleira eletrônica.
No depoimento à PF, Cesar alegou que viajou à capital para “olhar veículos e materiais” em Goiás, embora não soubesse especificar os locais. Ele declarou ainda que costuma transportar grandes quantias em espécie para facilitar pagamentos e conseguir descontos com fornecedores. Disse ter sacado R$ 400 mil naquela semana, mas a polícia encontrou mais de R$ 1,3 milhão com o grupo.
As investigações apontam suspeitas de lavagem de dinheiro e contratos fraudulentos com prefeituras do Amazonas. A PF afirmou que as empresas dos três suspeitos não têm funcionários registrados, não possuem estrutura física adequada e estariam registradas em endereços inexistentes. Dois dos investigados, inclusive, receberam auxílio emergencial durante a pandemia da covid-19.
O delegado responsável, Márcio Lima, afirmou que há indícios de que os recursos poderiam ser usados para o pagamento de propina a agentes públicos, mas os empresários negaram qualquer relação com corrupção. A Prefeitura de Manaus foi procurada para comentar o caso, mas não respondeu até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
O candidato à Prefeitura de Caapiranga em 2024, Francimar Ramalho, teve as contas de campanha desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A Corte identificou omissão de despesas com serviços contábeis e advocatícios custeados com recursos do fundo eleitoral. As irregularidades representaram 58,45% do total declarado, superando o limite permitido pela Justiça Eleitoral. O juiz Marco Aurélio Palazzi Palis determinou a devolução de R$ 12 mil ao Tesouro Nacional.
A ministra Maria Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o recurso apresentado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) contra decisão da Justiça de Minas Gerais que o condenou a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil à deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), por declarações consideradas transfóbicas.
A Prefeitura de Rorainópolis (RR) firmou contrato de R$ 1.321.350,00 para aquisição eventual de redes de dormir e mosquiteiros, conforme publicação no Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (10). A contratação foi feita por adesão à Ata de Registro de Preços nº 016/2023 com a empresa D.S. Empreendimentos Ltda, que atende à Secretaria de Bem Estar Social. A empresa atua principalmente com desenho técnico, mas também comercializa artigos de cama, mesa e banho.
A Prefeitura de Uarini firmou contrato no valor de R$ 1,2 milhão com a empresa Lima Construção Ltda para execução de serviços de recuperação de ruas em concreto e operação tapa-buraco com asfalto frio. A contratação foi realizada pela gestão do prefeito Marcos Martins. A empresa, também conhecida como Rocal Engenharia, tem sede em Manaus, capital social de R$ 1 milhão e é administrada por Carlos Alberto Pereira de Lima
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