Em diligência a São Luiz do Anauá, MPC/RR investiga contratos sem licitação que somam quase R$ 1 milhão firmados após decreto de calamidade financeira
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O Ministério Público de Contas de Roraima (MPC/RR) realizou uma diligência no município de São Luiz do Anauá, nesta terça-feira (17), para apurar indícios de irregularidades em contratações públicas feitas pela atual gestão. A visita técnica foi coordenada pelo procurador-geral de Contas, Paulo Sousa, com apoio da equipe técnica do órgão.
Entre os casos investigados, destaca-se a contratação da empresa FB Empreendimentos e Serviços LTDA por quase R$ 700 mil, via dispensa de licitação, para fornecimento de materiais de expediente e produtos de higiene. No endereço informado da empresa, os fiscais encontraram apenas uma residência de madeira, sem qualquer sinal de estrutura comercial, levantando suspeitas de que a empresa seja de fachada.
Além disso, o MPC também inspecionou o escritório Matheus B. de Abreu Sociedade Individual de Advocacia, contratado em dois momentos distintos pela Prefeitura, por valores de R$ 216 mil e R$ 336 mil, totalizando R$ 552 mil. A sede estava abandonada e sem condições de funcionamento.
Outro contrato investigado envolve a compra emergencial de cestas básicas e água potável, no valor de R\$ 62,9 mil, cujos itens, segundo denúncias, não chegaram à população.
Os contratos foram firmados já na gestão do prefeito Francisco Lima da Silva, o “Chicão”, que decretou calamidade financeira logo ao assumir o cargo em janeiro de 2025. A situação chamou atenção do MPC devido ao alto valor dos contratos firmados em curto prazo, mesmo sob alegação de crise.
“Constatamos mais um escândalo que pode beirar o desvio de recursos públicos. A empresa FB, vencedora de licitações que somam quase R$ 1 milhão, funciona numa casa de madeira habitada por uma família. Isso é inaceitável”, declarou o procurador Paulo Sousa. O MPC informou que adotará as medidas legais cabíveis e reforçou a necessidade de responsabilidade na gestão de recursos públicos.
A diligência integra uma série de fiscalizações iniciadas em 2024 no município, onde já haviam sido identificadas outras irregularidades, como obras paralisadas e sem documentação.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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