Durante transmissão ao vivo, nesta quinta-feira (29), o governador Wilson Lima falou abertamente sobre a denúncia da Procuradoria Geral da República ingressada no Superior Tribunal de Justiça contra ele
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Manaus | AM
O governador do Amazonas, Wilson Lima, disse durante live, nesta quinta-feira (29), ao ser questionado por um internauta sobre a denúncia feita pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra ele, que sua conta bancária está à disposição da Justiça e que está pronto para prestar todo e qualquer tipo de esclarecimento.
“Estou à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos. Minha conta bancária está à disposição. Todas as movimentações, o aluguel que eu paguei da casa que moro, a conta de luz, está tudo lá para a Justiça e órgãos de controle acompanharem. Continuo acreditando na Justiça”, disse Lima.
Ainda na oportunidade, o chefe do Executivo Estadual revelou que leu todos os processos da PGR contra ele e que “não há uma prova sequer contra o governador Wilson Lima”. “Não há uma mensagem minha, um áudio meu para qualquer coisa nesse sentido. Ou você acha que se tivesse mensagem minha encaminhada para alguém já não estava todos os dias nas TVs, nas redes sociais de quem me ataca, de quem ‘bate’ em mim?”, questionou ele.
Lima reforçou, também, que não conhece e não tem relação com nenhum empresário e nem com que vendeu ou deixou de vender equipamentos para o Governo do Estado. “A minha determinação foi que a equipe do governo desse agilidade na aquisição de todos os insumos importantes para salvar a vida dos cidadãos que estavam sendo acometidos pela Covid-19”, declarou.
Nesta semana, o governador emitiu uma nota reiterando que “sua determinação aos gestores estaduais foi e tem sido no sentido de garantir o atendimento à população, respeitando todos processos legais”. “O governador Wilson Lima espera que o devido processo legal, além de demonstrar a lisura de seus atos, *também possa sanar qualquer dúvida em relação às acusações feitas – já que em 186 páginas da denúncia, não foi apontado um único benefício que ele tenha recebido em função dos fatos relatados”.
Em outro momento da live, Lima leva a população a se questionar sobre qual o benefício que ele poderia ter recebido por qualquer compra por meio do governo. “Alguém consegue responder? Qual foi o crime que o governador do Estado do Amazonas cometeu? Tem algum documento que eu assinei? Ordem que eu dei para comprar qualquer que seja o equipamento?”.
Ele voltou a dizer que confia no trabalho da Justiça e que tem certeza de que “no final do processo esses fatos serão esclarecidos”. “Todos os dias reflito sobre a responsabilidade que tenho como governador, redimensiono o tamanho da minha carga. Acordo cedo, durmo tarde, a hora que me mandam mensagens eu respondo. Acompanho tudo o que acontece no Estado para deixa-lo cada vez melhor. Foi isso que aprendi com a minha família, foi isso que meu pai me ensinou”, encerrou.
Vacinação
Sobre a questão da vacinação, Wilson Lima adiantou que nos próximos dias o Estado receberá novas doses da AstraZeneca e da Coronavac, e que com isso, a Prefeitura de Manaus poderá retomar as vacinações de primeira dose – até então suspensas – e desabafou sobre as fakes news espalhadas em torno do assunto.
“Não entendo porque essas pessoas fazem isso. Algumas para me atacar, mas outras com o objetivo de tumultuar a situação. Deixa eu falar uma coisa para vocês: tem gente dizendo que tem vacina vencida no Estado do Amazonas… Não existe vacina vencida no Estado do Amazonas! Todas as doses foram aplicadas e estão sendo aplicadas. Inclusive a nossa Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) montou uma força-tarefa para ir nos municípios onde há dificuldade de aplicação de doses”, salientou.
Ele lembrou, ainda, da inspeção feita para juíza Jaiza Fraxe, no contêiner onde ficam armazenadas parte das vacinas, e constatou a informação. “E outra coisa, a vacina é entregue para o município e aí é de responsabilidade do município de fazer a questão da vacinação e nós estamos cobrando. Não vou permitir que nenhum prefeito deixe que isso (vencimento) aconteça. Porque a vacina é a arma mais forte que a gente tem para combater a Covid-19”.
O procurador-geral do MPAM, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, foi condecorado pelo Grupo Ser Educacional em homenagem aos 30 anos da Uninorte. Junto a 19 autoridades, ele foi reconhecido por suas contribuições à educação. Alberto dedicou a homenagem aos membros do MPAM, destacando o compromisso da instituição com a defesa da ordem jurídica e da educação.
Nesta semana, o Comitê de Defesa da Amazônia (Condefesa) foi criado na FIEAM em Manaus, com o objetivo de integrar a indústria de defesa da região às Forças Armadas. Focado em temas como segurança cibernética e tecnologias sustentáveis, o Condefesa visa promover o diálogo entre setores e gerar empregos. Sua estrutura inclui um presidente, um vice, um diretor-executivo e conselheiros civis e militares.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) anunciou a criação do Comitê de Enfrentamento às Queimadas no Controle Externo, durante a 33ª Sessão Ordinária. Aprovada por unanimidade, a iniciativa visa intensificar o controle e combate às queimadas no Amazonas, especialmente na seca. O comitê, composto por seis membros, avaliará a eficiência de programas ambientais e promoverá ações integradas entre estado e municípios para aprimorar as políticas de combate às queimadas e monitorar a legislação ambiental.
Uma carreata em Coari, chamada “Carreata da Gratidão”, mobilizou cerca de 30 mil pessoas, incluindo 12 mil motocicletas e diversos carros de passeio. O evento, que durou aproximadamente duas horas, percorreu dez bairros da cidade e teve a presença de Adail Pinheiro, seu filho Emanoel (candidato a vice-prefeito), do deputado federal Adail Filho, do atual prefeito Keitton Pinheiro, além de vereadores e outras autoridades locais. A mobilização ocorreu após o registro de candidatura de Adail Pinheiro ser deferido.
O TRE-AM rejeitou o registro de candidatura de Marquinhos Macil (MDB) para a eleição de prefeito de Apuí, impedindo-o de concorrer. A decisão, tomada em 12 de setembro, baseou-se em irregularidades nas contas de sua gestão e condenação por improbidade administrativa, conforme impugnações apresentadas pelo MP eleitoral, pelo PL e por um candidato a vereador.
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