O pré-candidato a Prefeito de Manaus pelo Cidadania dispensou o financiamento de campanha eleitoral que gira em torno de R$ 13,2 milhões
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O deputado federal, Amom Mandel (Cidadania), pré-candidato à Prefeitura de Manaus, decidiu não utilizar os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), conhecido como “Fundão Eleitoral”. A escolha surgiu a partir de seu compromisso com o uso responsável dos recursos públicos.
Na última campanha, quando se elegeu deputado federal, Mandel também abriu mão do uso de recursos do Fundo, sendo o mais bem votado no Amazonas com mais de 288 mil votos.
“Sou o primeiro nas eleições para prefeito das capitais do Brasil a abrir mão do fundão. Dá para fazer política sem meter a mão no bolso do cidadão. O dinheiro que se paga nos impostos não deveria ir parar nas campanhas políticas de quem tem condições de usar recursos próprios e de quem está disposto a doar. Mantenho a coerência com o que sempre defendi: a economia do dinheiro público”, declarou.
Em dezembro de 2023, durante a discussão e aprovação do aumento do “Fundão” pelo Congresso Nacional, Amom foi duramente contra. O recurso, que custará R$ 4,9 bilhões à União este ano, é superior aos R$ 2 bilhões destinados à última eleição municipal e equipara-se ao valor reservado para a campanha presidencial de 2022.
Segundo a portaria nº 593 de julho de 2024, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos a prefeito de Manaus terão até R$ 13,2 milhões do Fundo no primeiro turno. No caso de um segundo turno, o valor por candidato será de R$ 5,3 milhões. O total por candidato chegará a cerca de R$ 18,5 milhões.
Amom considera ser injustificável gastar tanto em campanhas eleitorais enquanto há questões mais urgentes, como a prevenção de incêndios no Amazonas. Para ele, esses recursos poderiam ser melhor aplicados em Defesa Civil e em outras áreas prioritárias.
“Esse valor exorbitante é um tapa na cara de todo cidadão. A população quer ver o dinheiro dos impostos sendo investido em Saúde e Educação, não em campanhas eleitorais”, destacou Amom.
Histórico
Amom tem em sua trajetória uma postura firme contra privilégios políticos e uso indevido de dinheiro público. Como vereador, Mandel abriu mão da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o “Cotão”, e manteve essa decisão ao iniciar seu mandato federal na Câmara dos Deputados. Além disso, conforme o levantamento feito pelo Congresso em Foco, Amom foi reconhecido como o deputado mais econômico de todo o Brasil.
O prefeito de Tefé, Nicson Marreira (União Brasil), anunciou a contratação de três atrações para a 22ª Festa da Castanha, evento tradicional do município. O anúncio gerou repercussão devido aos altos valores envolvidos.
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), escolheu uma prima de seu primo, o governador Helder Barbalho (MDB) para ocupar seu secretariado. Normando indicou a vereadora Nayara Barbalho da Cruz para chefiar a Secretaria de Inclusão e Acessibilidade. A prefeitura alega critérios técnicos para a nomeação.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) rejeitou uma ação movida pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), contra o vereador Rodrigo Guedes (PP), que o chamou de “grosseiro” e “corrupto” em um post nas redes sociais. A decisão foi tomada pelo juiz Alexandre Henrique Novaes de Araújo, do 10º Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus.
A recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de bloquear R$ 6 bilhões destinados ao programa Pé-de-Meia desencadeou uma reação significativa da oposição, que agora articula pedidos de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) retomou as atividades nesta terça-feira, 21, mas adiou para quarta-feira, 22, o julgamento de dois casos de suposta inelegibilidade envolvendo os prefeitos eleitos de Santa Isabel do Rio Negro e Envira.
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