O presidente da República, Jair Bolsonaro, promoveu nesta quinta-feira (31) uma solenidade de exoneração de ministros e de posse novos ministros, em decorrência do período eleitoral
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Manaus | AM
O presidente Jair Bolsonaro (PL) substituiu, nesta quinta-feira (31), a pedido e durante solenidade em Brasília, ministros e secretários, que visam se candidatar às Eleições de 2022. Durante a solenidade, Bolsonaro disse que seu governo “acredita em Deus, respeita militares, defende a família e que deve lealdade ao seu povo”. Ainda na oportunidade, ele falou sobre o Regime Militar, isto porque no dia 31 de março de 1964, o então presidente João Goulart foi deposto do cargo, momento em que os militares assumiram o comando do País.
“O que seria do coração da Amazônia sem Castelo Branco? Que assinou um decreto criando a Zona Franca de Manaus. Certamente já teríamos perdido a Amazônia”, relembrou ele. Bolsonaro destacou que, ainda, que a composição dos ministérios daquela época, é muito parecida com a sua. “Não tinha uma negociação política exacerbada, ia-se no limite”, comentou.
Também conforme Bolsonaro, a Europa quer acabar com as chamadas “terra para descanso”, pois “a guerra pela insegurança alimentar está aí”. “E nós aqui temos tudo para sermos exemplo para o mundo. E o que falta? Que alguns poucos não nos atrapalhem. Se não tem ideias, cala a boca! Bota a tua toga e fica aí. Sem encher o saco dos outros”, declarou ele, fazendo clara menção ao Judiciário.
Mudanças
No Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, por exemplo, foi exonerado do cargo o ministro Marcos César Pontes. Em seu lugar, foi nomeado Paulo César Rezende Alvim. Rogério Marinho deixa o Ministério do Desenvolvimento Regional, pasta que terá à frente Daniel de Oliveira Duarte Ferreira. O Ministério da Cidadania ficará a cargo de Ronaldo Vieira Bento, que assume o cargo no lugar de João Roma. Damares Alves deixa o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que terá, a partir de agora, como ministra Cristiane Rodrigues Britto.
No Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a ministra Tereza Cristina dá lugar a Marcos Montes Cordeiro, e no Ministério do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni foi substituído por José Carlos Oliveira. No Ministério da Infraestrutura, sai Tarcísio Gomes de Freitas e entra em seu lugar Marcelo Sampaio.
O Ministério do Turismo será comandado por Carlos Alberto Gomes de Brito, que substitui Gilson Machado. Vinculada à pasta, a Secretaria Especial da Cultura também tem alteração, com a saída do secretário Mário Frias, substituído por Hélio Ferraz de Oliveira.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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