Em manifesto público, a Coordenação do Núcleo Sindical Chile, que representa trabalhadores da base do Complexo Chile/Horto, repudiou a iniciativa, classificando-a como uma distorção da realidade e uma ameaça à credibilidade técnica do órgão
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A divulgação de uma nova versão do mapa-múndi com o Brasil no centro, feita por Márcio Pochmann, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), gerou forte reação entre servidores da instituição.
Em manifesto público, a Coordenação do Núcleo Sindical Chile, que representa trabalhadores da base do Complexo Chile/Horto, repudiou a iniciativa, classificando-a como uma distorção da realidade e uma ameaça à credibilidade técnica do órgão.
A nova representação geográfica, divulgada por Pochmann nas redes sociais na última quarta-feira (7), apresenta o Hemisfério Sul na parte superior do mapa e o Brasil centralizado. Segundo o presidente do IBGE, a proposta busca “ressaltar a posição atual de liderança do Brasil” em fóruns internacionais como Brics e Mercosul, além da realização da COP 30, que será sediada em Belém (PA), em novembro deste ano.
O sindicato, no entanto, vê na ação uma tentativa simbólica sem respaldo técnico reconhecido pelas convenções cartográficas internacionais. Para os servidores, o novo mapa “compromete a credibilidade construída pelo IBGE ao longo de décadas de trabalho sério, imparcial e respeitado globalmente”. A nota ainda afirma que o país enfrenta problemas sociais graves, como desigualdade, precariedade educacional e perda de competitividade, que não podem ser solucionados com “ilusões gráficas”.
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Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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