Segundo o ex-vice-governador do Amazonas, Henrique Oliveira, ele não pretende voltar à Câmara dos Deputados e tem outros planos para sua vida política
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Manaus | AM
Após os novos dirigentes do Partido Republicano da Ordem Social no Amazonas (Pros-AM) terem assumido o diretório estadual da legenda, nesta quarta-feira (16), e ter sido anunciada a independência do Governo do Estado, o ex-vice governador do Amazonas, Henrique Oliveira, afirmou que o afastamento do governador, Wilson Lima (PSC), e do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), está em segundo plano.
“Em relação a aproximação ou distanciamento do governo ou da prefeitura, isso é uma coisa que está totalmente em segundo plano. Existe um convívio harmonioso tanto com o Governo do Estado quanto com a prefeitura. Exitem dois vereadores eleitos pelo Pros, que, hoje, fazem parte da base aliada do prefeito de Manaus. O David Almeida teve apoio do Pros nas duas últimas eleições, tanto para governador quanto para prefeito”, declarou.
Henrique revelou que informou ao presidente nacional do Pros, Eurípedes Macedo Júnior, que quer ser pré-candidato ao Governo do Amazonas, descartando uma pré-candidatura e retorno à Câmara dos Deputados. “Como já dei minha contribuição como deputado federal, comuniquei ao Pros, ao Eurípedes Júnior, que não tenho interesse em me candidatar à deputado federal, que a minha pretensão é ser pré-candidato ao Governo do Amazonas. Acredito que vai auxiliar muito pela presença em debates, pela possibilidade de ter um espaço para contar a verdadeira história da queda da minha posição de vice-governador”, disse.
Cassação
Em 4 de maio de 2017, José Melo e Henrique Oliveira tiveram os mandatos de governador e vice-governador, respectivamente, cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acusados de compra de votos. Para Oliveira, houve “perseguição” de um grupo ‘comandado’ pelo senador pelo Amazonas, Eduardo Braga (MDB).
“O Amazonas nos últimos 5 anos, teve quatro governadores, e tudo por perseguição de um grupo que não se conteve, e não se habituou com a democracia. Fui eleito democraticamente pelo povo, depois perseguido por um grupo que queria de qualquer forma tomar o poder. E esse grupo tem nome, né, grupo comandado por Eduardo Braga”.
Ainda de acordo com Henrique, o Pros-Amazonas precisa sobreviver no Estado. “Na Assembleia Legislativa nós não temos deputados estaduais, por enquanto, mas a tendência também é que tenhamos os deputados estaduais. E são oito vagas de deputados federais que o Amazonas tem, oito mais um, seriam nove candidatos, sendo 30% deles do sexo feminino. O Pros dá uma agitada no cenário apenas com essa preocupação, realmente, de sobrevivência do partido”.
Novo diretório
Um cientista político foi enviado ao Amazonas e passa a ser o novo presidente estadual do Pros-AM, por indicação do presidente nacional do partido, Eurípedes Júnior. O mesmo também se chama Henrique.
Henrique Cardoso Oliveira é formado pela Universidade de Brasília (UnB), possui MBA em Relações Institucionais, desde 2013, atua no Pros na área de relacionamento institucional e monitoramento de proposições do aspecto político-eleitoral no que tange às legislações partidárias e eleitorais.
O prefeito de Tefé, Nicson Marreira (União Brasil), anunciou a contratação de três atrações para a 22ª Festa da Castanha, evento tradicional do município. O anúncio gerou repercussão devido aos altos valores envolvidos.
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), escolheu uma prima de seu primo, o governador Helder Barbalho (MDB) para ocupar seu secretariado. Normando indicou a vereadora Nayara Barbalho da Cruz para chefiar a Secretaria de Inclusão e Acessibilidade. A prefeitura alega critérios técnicos para a nomeação.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) rejeitou uma ação movida pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), contra o vereador Rodrigo Guedes (PP), que o chamou de “grosseiro” e “corrupto” em um post nas redes sociais. A decisão foi tomada pelo juiz Alexandre Henrique Novaes de Araújo, do 10º Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus.
A recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de bloquear R$ 6 bilhões destinados ao programa Pé-de-Meia desencadeou uma reação significativa da oposição, que agora articula pedidos de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) retomou as atividades nesta terça-feira, 21, mas adiou para quarta-feira, 22, o julgamento de dois casos de suposta inelegibilidade envolvendo os prefeitos eleitos de Santa Isabel do Rio Negro e Envira.
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